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BRAGA -
Último dia para visitar a Braga Brick Fan

Termina hoje e Braga a Braga Brick Fan, o espaço Lego que anima o Altice Forum Braga.
Em exposição estão mais de 8 milhões de peças espalhadas por uma área de 5 mil metros quadrados.
Dos 0 aos 3 anos, a entrada é gratuita. Dos 4 aos 10 anos, é cobrado um valor de 1,5€ e a partir dos 11 anos, é cobrado o valor de 2,5€.
Os bilhetes podem ser comprados nas bilheteiras do Altice Forum Braga, em Meo Blueticket e na loja POP-UP instalada na Avenida Central.

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OPINIÃO -
Discordo, logo ofendo!

Por Marco Alves

“Penso, logo existo”, porém, a tradução mais literal seria “penso, logo sou”. O pensamento de Descartes surgiu da dúvida absoluta. O filósofo francês queria chegar ao conhecimento absoluto e, para tal, era preciso duvidar de tudo o que já estava posto. A única coisa que ele não podia duvidar era da própria dúvida e, consequentemente, do seu pensamento. Assim surgiu a máxima do “penso, logo existo”. Se eu duvido de tudo, o meu pensamento existe e, se ele existe, eu também existo.

Nos anos 1970 aconteceram muitas coisas, mas a política acabou por se sobrepor a tudo e é natural, porque tivemos uma ditadura de 40 anos. No início da década de 1980 havia 18,6% de analfabetos, um défice orçamental de 800 M€, uma taxa de desemprego a trepar aos poucos e uma inflação que atingiu os 22,4% em 1983, quando chegou um novo resgaste do FMI. A década começou mal, mas foi uma rampa ascendente, sobretudo quando Portugal se viu finalmente na CEE, em 1986.

Começaram a entrar os fundos e o dinheiro tornou-se um valor muito forte, o que é um contraste absoluto com os anos 1970, que era ideologia. Com o dinheiro e estabilidade chega uma nova ordem: o consumo.  Nos loucos anos 1980, espalharam-se e erguerem-se obras megalómanas, por diversos municípios do território nacional. Muitas das obras foram essenciais e fundamentais para o desenvolvimento, sendo grande parte para infraestruturas. Outras obras eram simplesmente de ordem estética.

Quase 40 anos depois desse “boom”, foram poucos os concelhos no interior que continuaram a brilhar para a continuidade no desenvolvimento do território. Não faço o uso da expressão de Descartes, utilizo sim outra expressão alterada: “Se discordo, ofendo.” Olhando para dentro do nosso concelho de Amares, podemos conferir que o município estagnou no tempo há uns bons anos. Os edifícios municipais estão degradados, as empesas municipais com gestão deficiente, o ambiente urbanístico completamente descolorido, resumindo-se numa cor: cinzento. Não me venham dizer que Amares está a evoluir, porque não está. No entanto, não estou a ofender ninguém, mas os fundos continuam a entrar no país, só que agora de forma estruturada.

Amares das planícies e dos montes,

Rainha entre dois rios coroada,

Quem te trocou por outros horizontes

A ti torno sem já querer mais nada.

Solares há em ti e velhas pontes,

A bela vendedeira ao pé da estrada,

O rústico empedrado junto às fontes,

As frescas da Abadia ou na Tapada.

Tens vinhas e pomares, microclima,

Num jeito de jardim com Deus por cima

Tecendo sobre ti a Sua franja.

Tens gomos que são lábios de menina

Antando duplamente a casca fina

Pois, sendo terra verde, és da laranja.

DISTINÇÃO -
Terras de Bouro homenageia António Afonso, Joaquim Cracel e D. Roberto Rosmaninho

António Afonso e Joaquim Cracel, anteriores presidentes da Câmara Municipal de Terras de Bouro, e o Bispo do Porto D. Roberto Rosmaninho, que foi presidente da Irmandade de São Bento da Porta Aberta, vão receber a medalha de mérito municipal no dia 20 de Outubro, no âmbito das comemorações do Dia do Município.

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