Aveleda e Vimieiro inauguraram, este sábado, novos equipamentos públicos, a requalificação do edifício da Junta de Freguesia em Aveleda e a requalificação do campo de jogos da Freguesia de Vimieiro.
Dia: 10 de Novembro, 2024
TERRAS DE BOURO
PCP recusa redução de serviços da Agência da Caixa Geral de Depósitos de Terras de Bouro
Depois de Manuel Tibo, autarca local, se ter insurgido contra a possibilidade da Caixa Geral de Depósitos reduzir serviços na sede do concelho, o PCP junta-se e apela à mobilização da população de Terras de Bouro em defesa a Agência da CGD e das suas valências.
BRAGA
Vai arrancar a discussão pública de revisão do PDM de Braga
A abertura da discussão pública de revisão do PDM será um dos momentos de destaque da próxima reunião do executivo municipal de Braga.
EDIÇÃO IMPRESSA
Covide, Chorense e Monte abrangidas pelos apoios aos incêndios de Setembro
As Freguesias de Covide e a União de Chorense e Monte, no Concelho de Terras de Bouro, estão abrangidas pelos apoios aos incêndios ocorridos no passado mês de Setembro. (…)
TERRAS DE BOURO
Corrida de cavalos e cantares ao desafio encerram (esta tarde) ‘Feira de S. Martinho nas Terras do Gerês’
Como habitualmente, a tradicional corrida de cavalos é uma das principais atrações de mais uma Feira de S. Martinho nas Terras do Gerês, certame hoje cumpre o seu último dia.
EDIÇÃO IMPRESSA
Núcleo do Sporting em Amares quer ser ‘local de convívio’
Inauguração assinalada com presença de Frederico Varandas.
TEMPO (Região)
Chuviscos fracos e céu encoberto pela manhã
O despertar será encoberto entre os vales dos rios Homem e Cávado. A chuva deve reaparecer, mas vem ligeira e passageira, fazendo uma pausa a partir da tarde. Depois, o sol reaparece para ficar para o arranque da semana, a tempo das celebrações do dia de São Martinho, apontam as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
OPINIÃO
O Envelhecimento
Texto: Hélder Araújo Neto (psicólogo clínico)
O que motivou a escrita deste artigo foi o mês em que o escrevo, o mês de outubro, mês no qual a pessoa idosa é celebrada. Parece-me um tema relevante porque, devido ao aumento da expectativa de vida, a população mundial está a envelhecer a um ritmo acelerado. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, o número de pessoas com sessenta ou mais anos deve duplicar até ao ano de 2050, facto que acarreta desafios individuais e coletivos. Aqui, pretendo centrar-me nos individuais.
O envelhecimento é um processo inevitável que faz parte da experiência humana, começando no momento em que somos concebidos, avançando gradualmente ao longo da vida, sendo marcado por mudanças físicas, emocionais, sociais e cognitivas.
Tal como o corpo necessita de atividade física, e de estimulação para se manter saudável, o cérebro necessita de estimulação para se manter ágil e evitar o declínio cognitivo à medida que envelhece. Algumas estratégias podem ser usadas para manter a saúde psicológica, sobretudo nas pessoas com mais idade.
Eis alguns exemplos: ler e escrever; aprender a tocar um instrumento musical; entreter-se com jogos lúdicos; aprender uma nova língua; efetuar exercício físico; manter a ligação aos amigos e à família; interessar-se por novos passatempos; fazer voluntariado; cuidar de um animal de estimação, etc.
Os aspetos mentais do envelhecimento processam-se de forma diferente dos aspectos biológicos. Não têm uma componente progressiva e irreversível. Pelo contrário, dependem da dinâmica entre a passagem do tempo e do esforço pessoal, da atitude de cada um. Assim, no sentido de se procurar o auto-conhecimento, o propósito e o significado na vida, tal como a experiência de vida acumulada, podem proporcionar uma nova perspetiva sobre o mundo.
Para ilustrar o que afirmei no parágrafo anterior, utilizo o exemplo de uma carta, escrita pelo realizador de cinema japonês, Akira Kurosawa, na altura com 77 anos, dirigida ao realizador de cinema sueco, Ingmar Bergman, que completava 70 anos. Nessa carta, Kurosawa contava a história de um pintor japonês, do século XIX, Tessai Tomioka, que apenas aos 80 anos conseguiu todo o esplendor na sua arte, escrevendo na mesma carta a Bergman que acreditava que os artistas só conseguiriam produzir a sua arte mais pura, sem nenhum tipo de restrições, tal como o pintor referido, a partir dos 80 anos. Dizia-lhe, portanto, que sentia que o seu verdadeiro trabalho, o mais puro, ainda estava para vir.
Ora, este é o tipo de atitude que pode fazer com que envelheçamos melhor, sendo que, o que diferencia o envelhecimento biológico do psicológico é o nosso poder de agência.
Escrevo este texto no dia do meu 52.º aniversário, 17 de outubro. As palavras que escrevi estão a ressoar em mim, logo tentarei cuidar do meu envelhecimento da forma mais saudável possível, física e mentalmente. Convido o caro leitor a fazer o mesmo, tenha a idade que tiver, para que, no fim das nossas vidas, possamos clamar a frase que é o título de um livro do escritor chileno, Pablo Neruda, frase essa que gostaria de ter no meu epitáfio: “Confesso que vivi!”.