A Biblioteca de Alcântara – José Dias Coelho recebe, a partir do próximo dia 15, a exposição ‘Até por mim mesmo já me fiz passar – Unidade e diversidade na obra plástica de Arlindo Fagundes’, autor multidisciplinar (e multipremiado) recentemente falecido.
Dia: 10 de Maio, 2025
EDIÇÃO IMPRESSA
Assembleia Municipal de Amares aprova contas com abstenção do PS
Último relatório apresentado pelo atual executivo.
REGIÃO
Guimarães conclui participação na Conferência da Missão 100 Cidades
Guimarães concluiu a participação na Conferência Anual da Missão 100 Cidades, em Vilnius, capital da Lituânia e Capital Verde Europeia 2025. Após marcar presença na Sessão Plenária de Abertura, esta terça-feira, o município esteve envolvido, ao longo dos últimos dias, em várias sessões de trabalho, onde apresentou o ponto de situação da estratégia climática que está a ser implementada na cidade. O evento terminou esta quinta-feira.
EDIÇÃO IMPRESSA
PS anuncia 10 candidaturas próprias e apoio de duas independentes nas freguesias
Partido espera fechar todas as listas até ao final deste mês.
AMARES
Feira Franca de Amares. Abertas candidaturas para o concurso de doces de laranja
Estão abertas as inscrições para participar no concurso de doces de laranja da Feira Franca de Amares. O concurso realiza-se na sexta-feira (16 de maio), primeiro dia do certame.
ALERTA (Tempo)
Chuva coloca a ‘amarelo’ onze distritos do Norte e Centro de Portugal
Onze distritos do Norte e Centro de Portugal continental estão no sábado sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros, que podem ser de granizo e acompanhados de trovoada, adiantou hoje o IPMA.
EDIÇÃO IMPRESSA
Vítor Ribeiro afasta-se da corrida à Câmara, mas Rui Tomada mantém-se firme
Candidaturas trabalham listas nas freguesias.
REGIÃO
Está a chegar a Urban Fit Race à Póvoa de Lanhoso
O Póvoa de Lanhoso Urban Fit, marcado para dia 07 de junho, é uma prova que combina corrida com obstáculos urbanos, organizada pela empresa Urban Fit Race. As inscrições estão abertas até dia 01 de junho.
TEMPO (Região)
Fim de semana arranca com chuva e aviso amarelo
O fim de semana desperta com nuvens e chuviscos. Prepare-se, pois sábado tem ativo um aviso amarelo, para precipitação forte, emitido pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
OPINIÃO
Seis Estratégias
Opinião de Hélder Araújo Neto (Psicólogo Clínico)
Este artigo é, ligeiramente, diferente dos anteriores porque não versa sobre um só tema. Desta vez, pretendo deixar aqui algumas estratégias, que costumo recomendar aos meus pacientes. Incito-os a adaptar esta forma de lidar com as suas emoções e comportamentos, porque sei que os ajuda a ter mais flexibilidade, e a experimentar menos sofrimento psicológico nas suas vidas. Convido o caro leitor a fazer o mesmo, e, quiçá, ajudá-lo-á a perspetivar a sua vida de forma diferente.
Assim, as chamadas estratégias inteligentes podem ajudar-nos a lidar com o mundo real, e parte do mundo real são as nossas emoções. E, elas são: Realismo Emocional, Deceções Inevitáveis, Desconforto Construtivo, Fazer o que não quer, Imperfeição Bem-sucedida e Satisfação Flexível.
Realismo emocional. Algumas vezes achamos que as nossas emoções deveriam ser boas, felizes e agradáveis. Isso é perfecionismo emocional. Com a pressão de sermos felizes, podemos sentir-nos mal por não estarmos sempre a sorrir, sempre bem. O perfecionismo emocional impede-nos de aceitar emoções como a tristeza e a frustração. Sugiro o realismo emocional, que permite acolher todas as emoções e normaliza os sentimentos difíceis.
Deceções Inevitáveis. Reconhecer, e aceitar, que nos podemos dececionar é fundamental. A felicidade não deve ser vista como um estado constante. Aprender a lidar com frustrações e deceções é importante para a vida. Não devemos esperar que tudo aconteça como planeamos. As deceções não significam que, por exemplo, os nossos relacionamentos sejam maus, apenas que a vida é feita de altos e baixos.
Desconforto Construtivo. Pense em algo que realizou e no desconforto que passou para o conseguir. O desconforto acompanha amiúde conquistas importantes, como aprender uma nova habilidade. A título de exemplo, refiro que quem tirou a carta de condução sabe que, no início, enquanto está a aprender, experimenta elevado desconforto. Neste sentido, é, muitas vezes, necessário tolerar desconforto para alcançar os objetivos.
Fazer o que não quer. A vida requer fazer o que não queremos. Para perdermos peso, por exemplo, devemos comer menos e exercitarmo-nos mais, mesmo que não o queiramos. A verdadeira questão é a seguinte: o que é que está disposto a fazer para alcançar os seus objetivos? Às vezes, as pessoas acreditam que podem alcançar resultados positivos apenas fazendo o que querem, mas o progresso vem de escolher fazer o que precisa de ser feito, mesmo que não seja agradável.
Imperfeição Bem-sucedida. A ideia de que é preciso ser perfeito para ter progresso pode ser prejudicial. Podemos procrastinar, adiando o que é necessário fazer, devido a acharmos não termos alcançado, ainda, as condições ideais, perfeitas, para alcançar o nosso objetivo. O progresso não precisa de ser perfeito. Podemos estabelecer metas menos ambiciosas, e, ainda assim, avançarmos. Cada pequena conquista conta.
Satisfação Flexível. Todos temos expectativas sobre a vida, ainda que essas expectativas podem ser arbitrárias. Muitas vezes, tratamos os nossos desejos como necessidades e frustramo-nos quando não os alcançamos. A flexibilidade em relação às expectativas pode aliviar a pressão. Se mudar as suas expectativas para se adequar à realidade atual, poderá sentir-se mais satisfeito.
Para terminar, deixo aqui uma metáfora ilustrativa do tema abordado.
Quando o elefante é ainda um filhote, os treinadores do circo amarram-no a uma estaca cravada no chão com uma corda resistente. Por mais que ele se tente soltar, não consegue. Ele puxa, luta, esforça-se, mas não tem força suficiente. Com o tempo, desiste, deixa de lutar. Aprende que é impossível soltar-se.
Anos depois, já adulto, forte e perfeitamente capaz de arrancar a estaca com facilidade, o elefante permanece preso. Não tenta fugir. A corda continua lá, fraca, fina, inútil, mas a mente dele ainda está presa ao passado. Assim, a verdadeira prisão não é a corda, mas a crença interior de não nos podermos libertar.
É uma metáfora sobre como nós, muitas vezes, carregamos limitações aprendidas, traumas, medos e inseguranças que nos impedem de crescer, mesmo quando já temos todos os recursos para isso. Estamos presos a uma forma de pensar e agir pouco flexível.