Os médicos de família e os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) iniciaram, esta segunda-feira, novas greves para exigir ao Ministério da Saúde avanços nas negociações sobre a valorização das carreiras e das grelhas salariais.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) protesta o contra o que diz ser «a incapacidade» do Governo em «apresentar uma grelha salarial condigna».
Convocou uma greve às horas extraordinárias, nos centros de saúde, e nos hospitais decorre uma greve à «produção adicional», até dia 22 de agosto.
Convocado pelo Sindicato Nacional dos Farmacêuticos, o protesto destes profissionais de saúde arranca com uma greve nacional e inclui duas paralisações em 05 e 12 de setembro por distritos, que culminarão com uma nova greve em todo o país marcada para 19 desse mês.
O sindicato diz lamentar que o Ministério da Saúde «continue em silêncio e sem manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério».
Entre as reivindicações do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos consta a atualização das grelhas salariais, a contagem integral do tempo de serviço para a promoção e progressão na carreira, a adequação do número de farmacêuticos às necessidades do serviço público e o reconhecimento por parte do Ministério da Saúde do título de especialista.