O Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, esteve em Cabeceiras de Basto, para participar numa conferência sob o tema “Economia Social em Emprego”.
A iniciativa contou com uma participação de cerca de 200 pessoas, marcando presença representantes das IPSS e de autarquias do Distrito, de instituições públicas e ainda deputados da Assembleia da República eleitos pelo círculo de Braga.
Antes do debate, Vieira da Silva realçou o caminho percorrido pela governação socialista, frisando que “sem contas públicas equilibradas, há menos recursos disponíveis para apoiar as políticas sociais”, pelo que o caminho traçado até agora é para prosseguir.
“Foi possível recuperar o bem-estar social em Portugal, combinando esse facto com a recuperação da nossa credibilidade no exterior, num equilíbrio extremamente difícil de conseguir”, declarou.
No que toca à importância da economia social, José António Vieira da Silva afirmou que esta representa “um factor de coesão e sustentabilidade social, com uma intervenção de proximidade, também gerando emprego com essa mesma proximidade”, logo considera que “as actividades deste sector são fulcrais para a garantia da coesão territorial”.
Neste particular realçou os 1500 milhões de euros que o Orçamento Geral do Estado prevê para a economia social, que permitem “uma intervenção pulverizada em todo o território nacional, especializada e dedicada com proximidade, como resposta às problemáticas sociais do país”.
Reforçando esta ideia, Joaquim Barreto, Presidente da Federação Distrital de Braga do PS, não deixou de referir “a importância estratégica da economia social, que no Distrito de Braga é representada por mais de 340 instituições, gerando mais de 13 000 empregos directos”.