O vírus da gripe A é a responsável por 96,9% dos casos de gripe que estão a chegar às urgências das unidades de saúde. Os sintomas parecem ser mais graves do que o habitual e demoram mais tempo a passar.
O Programa Nacional de Vigilância da Gripe, sob a tutela do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), mostra uma tendência crescente das infeções respiratórias, embora nada de anormal para a época do ano.
No ano passado, por esta altura, havia um maior número de diagnósticos nos laboratórios hospitalares: mais de 30 mil casos de infeções respiratórias (dos quais 5001 eram gripe). Neste inverno, foram contabilizados 27 988 casos de infeções respiratórias, correspondendo 2607 a gripes.
A percentagem de diagnósticos positivos de gripe está a crescer, tanto em Portugal como além-fronteiras.
O último Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe do INSA, referente à semana de 11 a 17 de dezembro, dá conta de uma atividade gripal crescente no continente europeu, que também já se sente em território luso.
Contudo, «a incidência de casos graves de infeções respiratórias agudas (casos internados) está em níveis comparáveis aos do mesmo período da última época».
