O Governo já abriu o aviso para candidatar as obras de requalificação da Escola Secundária de Amares, o que poderá ser feito até ao dia 29 de março, mas falta ainda definir o custo global da intervenção e qual a verba que será disponibilizada para comparticipar a empreitada.
A “boa notícia” foi anunciada pela vice-presidente da Câmara de Amares, Cidália Abreu, esta quarta-feira, durante a reunião de executivo camarário. Trata-se, segundo a autarca, de uma “grande novidade”, que é “motivo de contentamento”.
“Estamos neste momento a preparar tudo o que é necessário para submeter a candidatura. O prazo decorre até 29 de março, mas vamos tentar fazer a submissão até final deste mês”, sublinhou Cidália Abreu.
Segundo a vice-presidente da Câmara, que liderou os trabalhos devido à ausência de Manuel Moreira, o aviso destina 125 milhões para financiar intervenções em 37 escolas da zona Norte do país.
“Não quer dizer que a verba seja distribuída da mesma forma por cada uma delas”, acrescentou.
14 MILHÕES DE DESPESA
A informação foi saudada pelos vereadores da oposição, que no entanto pediram dados mais concretos, nomeadamente qual o custo efetivo da obra, cujo projeto desenhado aponta para uma estimativa orçamental de cerca de nove milhões de euros.
“Temos de ter, com alguma urgência, um valor sólido que nos diga aquilo de que precisamos para requalificar a escola. Esse será o nosso valor de referência e será nessa onda que teremos de surfar”, apelou o vereador do PS, Pedro Costa.
A resposta foi dada pelo técnico municipal responsável pela candidatura, João Ferreira, que disse que será feita a comparação entre as estimativas orçamentais e os valores de referência que constam do aviso para poder quantificar a verba necessária para a obra.
“Até agora, usando os valores de referência, estamos a falar de cerca de 14 milhões, considerando toda a despesa para dois anos, em torno da obra na escola”, apontou João Ferreira, sublinhando que essa verba inclui, por exemplo, a contratação de contentores para as aulas.
O vereador independente Emanuel Magalhães alertou também para a “necessidade” de a autarquia estar preparada para ter “níveis de intervenção de acordo com a ordem de prioridades”, podendo “ajustar” o projeto de acordo com a verba que será disponibilizada.