Aguarda apenas um parecer, em matéria ambiental, da CCDR-N, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte. Mas avança em 2019. O Município de Braga está pronto a lançar o concurso público para a construção dos 259 metros que faltam para a conclusão da Variante do Cávado.
O vice-presidente do Município, Firmino Marques, que tem o pelouro das obras, adiantou que os estudos técnicos estão já a ser feitos, de forma a que o concurso possa ser lançado com as respetivas especificações técnicas e com o preço-base,que deve rondar os 400 a 500 mil euros.
Em março deste ano, a Câmara abriu ao trânsito, um troço da Variante do Cávado com 1.150 metros, construído a partir do nó do hipermercado Nova Arcada.
Mas, para a ligação à zona de Frossos, estar completa, faltam 850 metros, dos quais 600 estão prontos, mas ainda sem saída.
Na ocasião, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, disse que há mais 600 metros feitos na Variante, que não podem ser abertos por falta de uma ponte sobre o rio Torto. Um processo que aguarda despacho governamental.
Os outros 250 metros serão feitos pela Câmara, mas com 400 mil euros já depositados pelo centro comercial Nova Arcada que investiu 4,5 milhões na Variante. Como contrapartida do licenciamento municipal.
A obra então inaugurada desemboca numa via mais estreita mas que dá acesso à zona do Estádio e à estrada nacional Braga-Prado.
LIGAÇÃO A FERREIROS
Depois de aberta a nova via, que beneficia em especial as freguesias de Palmeira, Real e Dume, o presidente da Câmara Ricardo Rio, quer investir mais cerca de oito a dez milhões de euros, para que a Variante chegue à zona de Ferreiros, e para as ligações aos parques industriais de Pitancinhos e de Adaúfe. Neste último caso, as ligações podem vir a ter apoios comunitários – através de uma candidatura já feita para a área da economia e das empresas; já no que toca à conexão a Ferreiros, o dispêndio será municipal, pois os programas comunitários deixaram de ajudar na construção de estradas. Neste caso, trata-se de uma ligação fundamental para que os veículos que vão para norte, não entupam a cidade.
Ricardo Rio vincou que as alterações ao crescente trânsito que desemboca no Nó de Ínfias, em pleno centro urbano, – e que se dirige a Vila Verde – dependem da resolução de conflitos judiciais em curso por causa de terrenos, mas adiantou que está a ser feito um estudo técnico e vão ser realizadas reuniões preparatórias com a InfraEstruturas de Portugal, com agências estatais e com proprietários. O Nó é o principal estrangulamento rodoviário da urbe.