As juntas de freguesia de Esposende e a Resulima assinaram esta sexta-feira um protocolo que visa a instalação de Ecolugares, pontos intermédios de recolha de resíduos, entre o Ecoponto e o Ecocentro, vocacionados para volumes maiores de resíduos destinados a valorização por reciclagem.
O Ecolugar é composto por contentores de cinco metros cúbicos para o papel/cartão e embalagens e contentores de três metros cúbicos para o vidro.
Para o presidente da Câmara Municipal de Esposende, a instalação dos ecolugares insere-se “na estratégia ambiental do município d que visa proporcionar as melhores condições de apoio para os habitantes do concelho no que diz respeito à separação de resíduos”.
“Marcamos uma nova forma de tratar os resíduos e com este modelo, com a ajuda das juntas de rreguesia, podemos registar um significativo salto qualitativo”, sublinhou Benjamim Pereira.
MODELO INOVADOR
Considerando o crescimento “contínuo e assinalável” na quantidade de resíduos depositados nos ecopontos e encaminhados para reciclagem, Benjamim Pereira apela a uma maior “interiorização do hábito de reciclar”, alertando para a constante subida dos custos do depósito de resíduos no aterro da Resulima e, consequentemente, do aumento das tarifas do serviço de resíduos aplicados às famílias e às empresas.
Para Miguel da Silva Ferreira, administrador-delegado da Resulima, este “modelo inovador” de recolha permite “aumentar a capacidade de recolha, por ser um complemento aos ecopontos e permitir uma maior facilidade de deposição, nomeadamente no que diz respeito ao cartão e às embalagens, dada a maior dimensão dos locais de abertura dos contentores”.
“Temos metas ambiciosas até 2030 e temos de desenvolver acções que mobilizem as pessoas, oferecendo, também, um serviço de proximidade, porta a porta. Contamos com a influência dos senhores presidentes de Junta”, reforçou Miguel da Silva Ferreira.
Segundo este protocolo, a Resulima assegura a construção das plataformas para instalação do equipamento, a aquisição, instalação, conservação e manutenção do equipamento, a recolha dos resíduos de embalagem. Por seu turno, as juntas de freguesia disponibilizam e gerem o espaço onde ficará o equipamento, garantindo a sua conservação.
Está associada uma contraprestação económica para as juntas de freguesia, proporcional às quantidades de resíduos de embalagens geridas, sendo os valores unitários por cada tonelada de 30 euros para vidro, 70 para papel / cartão e de 150 para plástico e metal.
A Resulima é responsável pelo tratamento e valorização de resíduos urbanos em seis municípios do Vale do Lima e Baixo Cávado e pretende, com os ecolugares, promover “o encaminhamento dos resíduos de embalagens para valorização, dando o seu contributo para o desenvolvimento sustentável e para a economia circular”.
