A Câmara de Braga já deu início ao processo de transferência do Arquivo Municipal para as novas instalações, situadas na antiga Escola Francisco Sanches, em São Victor, anunciou esta quinta-feira a autarquia.
“A documentação, incluindo o arquivo histórico até agora instalado no edifício dos Paços do Concelhos, será alvo de tratamento por anoxia (quarentena) e estará inacessível para consulta durante o processo de tratamento e higienização. O arquivo será disponibilizado progressivamente para consulta, interna e externa, a partir do mês de setembro”, refere o município.
O arquivo de urbanismo, o último a ser transferido, estará inacessível durante o seu processo de transferência. A partir da segunda quinzena de julho, a consulta interna e externa desta documentação passará a ser feita nas novas instalações do Arquivo Municipal.
Durante uma visita realizada ao futuro arquivo, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, destacou o “enorme potencial” daquele equipamento que “será uma referência para a dinâmica cultural da cidade”.
“Este edifício irá receber o Arquivo Municipal, incluindo o arquivo histórico, o espólio do Museu da Imagem, da Casa dos Crivos e de outros espólios culturais do município. Foram criadas salas de consulta, uma biblioteca, uma zona de tratamento e higienização de documentos, salas de leitura, espaços para exposições, entre outras valências, que farão deste um espaço de referência não apenas para a cidade, mas para toda a região”, salientou Ricardo Rio.
Já para a vereadora Olga Pereira, que tutela o pelouro da gestão e conservação dos equipamentos municipais, “foram criadas condições de preservação dos documentos e outros suportes que permitem a interpretação da nossa história”. “Os historiadores e outros investigadores terão aqui um espaço de excelência”, enalteceu.
O projeto da antiga escola Francisco Sanches implica a reabilitação geral de todo o edifício, dotando as suas divisões com conforto e renovação necessárias para albergar funções culturais. O objetivo passa por “maximizar o enorme potencial do espaço” e aproveitar a sua centralidade. “Com um investimento superior a 1.7 milhões de euros, o projeto está alinhado com a estratégia cultural da cidade para 2030”, garante o município.