Os deputados do CDS-PP Telmo Correia, Vânia Dias da Silva e Teresa Caeiro questionaram a Ministra da Cultura sobre a degradação da Ponte de Parada, entre Amares e Vieira do Minho, que é Monumento de Interesse Público.
Na pergunta, os deputados questionam se a Ministra tem conhecimento do estado de degradação da Ponte da Parada e sobre o facto de, tal como “O Amarense” noticiou, as duas Câmaras terem aprovado cortar todo o trânsito naquele local, alegando questões de segurança e perigo de colapso da estrutura.
Quiseram ainda saber se, tendo em conta que se trata de um Monumento de Interesse Público, tem sido realizada algum tipo de vistoria por parte dos técnicos da Direcção Geral do Património Cultural.
Os deputados eleitos pelo CDS-PP pretendem também que a Ministra Graça Fonseca esclareça que tipo de medidas vai tomar caso se comprove o perigo de colapso daquela ponte, que liga os lugares de Dornas (Amares) e Parada de Bouro (Vieira do Minho).
«O corte da circulação, que será feito com recurso a barreiras físicas, irá causar grandes transtornos, sobretudo a veículos pesados, que serão obrigados a um trajecto extra de cerca de mais de 20 km, enquanto para os veículos ligeiros o desvio deverá rondar os 5 km», referem os centristas.
Com mais de 100 anos, a Ponte de Parada, também conhecida por Ponte do Bôco, é a mais antiga ponte em betão armado do país e uma das mais antigas da Europa.
Com um tabuleiro de 33 metros de comprimento e apenas uma faixa de rodagem, está classificada oficialmente como MIP – Monumento de Interesse Público.
Em 2016, as Câmaras de Amares e de Vieira do Minho tentaram uma candidatura a financiamento nacional ou comunitário para a reabilitação da ponte.