Os funcionários da Turismo Porto e Norte que são arguidos no âmbito da investigação policial Operação Éter vão manter-se nas mesmas funções directivas, porque as medidas de coação o permitem, disse à Lusa o novo presidente da entidade.
“As pessoas que foram suspensas de funções obviamente não poderão estar aqui, que é isso que decorre da pena. As que estão apenas como arguidas, mas a quem as autoridades permitiram trabalhar continuarão a trabalhar”, disse à Lusa Luís Pedro Martins, que esta sexta-feira, toma posse do cargo, em Viana dos Castelo de presidente da Comissão Executiva da Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP).
Para além do ex-presidente Melchior Moreira, que foi detido a 18 de Outubro pela Polícia Judiciária e está a aguardar julgamento em prisão preventiva, no âmbito da investigação Operação Éter foram detidos outros funcionários da TPNP, designadamente Isabel Castro, directora operacional e suspensa de trabalhar, Gabriela Escobar, jurista naquela entidade, João Agostinho, empresário de Viseu e Manuela Couto, administradora da W Global Communication (antiga Mediana).
Luís Pedro Martins acrescentou que há quatro funcionários arguidos no âmbito da Operação Éter que não foram suspensos pelas autoridades e que “merecem total confiança”, mantendo-se para já nas funções directivas que desempenhavam até serem constituídos arguidos.
O novo presidente da TPNP, Luís Pedro Martins, eleito a 18 de Janeiro na sequência de prisão preventiva do seu antecessor Melchior Moreira, garante que dará “obviamente toda a colaboração a quem está no terreno a investigar” e responderá a “tudo aquilo que lhe for pedido e solicitado no âmbito da Operação Éter”.