O presidente da câmara municipal de Terras de Bouro quer mais praias na Albufeira da Caniçada e defende o fim dos banhos nas cascatas do Gerês. Em Grande Entrevista ao jornal ‘O Amarense & Caderno de Terras de Bouro’, Manuel Tibo revela a sua visão estratégica para o Gerês e não esconde o seu desapontamento pelo atraso da implementação do novo Plano Diretor Municipal, ‘preso’ pelo plano especial de revisão da Albufeira da Caniçada, que já leva um atraso de 22 anos.
«Vamos aprovar o PDM de Terras de Bouro e não das entidades, é o que tenho dito», atira. «Nós queremos que as entidades sejam parceiras, que não imponham o plano, quando ele é da Câmara Municipal», continua.
O que está em atraso «é o plano especial de revisão da Albufeira da Caniçada, um atraso de 22 anos que cria imensas atrofias ao desenvolvimento daquela zona e sua envolvente», queixa-se. «A Câmara, o que tem feito é, de forma transparente e sem impor, defender o território. É a nossa obrigação», diz. «Nós queremos mais turismo de qualidade, criação de emprego e requalificação daquelas margens. Recebemos milhares e milhares de pessoas, mas temos condições?», questiona.
«Eu assumo aqui e agora: quero criar à volta da Albufeira da Caniçada mais praias, para que as pessoas se possam banhar, e quero proibir, se eu tiver essa capacidade, que se tome banho nas cascatas»
Manuel Tibo tem ideias claras quanto a como deve ser a fruição do Gerês e da sua envolvente. «Eu assumo aqui e agora, quero criar à volta da Albufeira da Caniçada mais praias, para que as pessoas se possam banhar, e quero proibir, se eu tiver essa capacidade, que se tome banho nas cascatas», confessa. «As cascatas são para ser apreciadas e não para banhos, pois não há condições de segurança», vinca.
«Quero que as pessoas possam visitar em segurança aquilo que é de todos. Agora, cascatas não são para mergulhar, sou contra, completamente, e não me vou esconder», vinca.
«Além de podermos atrair as pessoas para as termas, para o parque nacional, também temos de olhar para uma zona que, se é de férias, também temos que perceber que há pessoas que se querem divertir», diz.
O objetivo final é que as pessoas «possam ter umas férias, principalmente seguras e que levem as melhores memórias», finaliza.
Para ler, com todos os detalhes, na Grande Entrevista ao jornal ‘O Amarense & Caderno de Terras de Bouro’
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