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Obra do Nó de Infias deve estar pronta em 2027 mas ‘não é milagrosa’

O presidente da Câmara de Braga apontou, esta sexta-feira, para o início de 2027 a conclusão da empreitada de reorganização do Nó de Infias, mas sublinhou que aquela não é “uma obra milagrosa que vai fazer desaparecer o trânsito” do local.

“Não vai resolver em definitivo a questão do trânsito na cidade nem coisa que se pareça. Tudo contribui, mas nada resolve per si”, referiu Ricardo Rio.

Falando na reunião quinzenal do executivo, o autarca destacou, no entanto, a importância do avanço da obra do nó de Infias, já que se trata de um dos principais pontos de congestionamento viário da cidade de Braga.

Rio disse que a obra “andou a marinar” durante muito tempo na Infraestruturas de Portugal, por “falta de vontade política”. “Mas não é nenhuma obra milagrosa ou panaceia que vai fazer desaparecer o trânsito”, vincou.

Na quarta-feira, em comunicado, o município referia que o projeto prevê a redução de 98% do tráfego automóvel, menos quatro quilómetros de filas de trânsito, mais segurança, menos ruído e 95% de fluidez nas horas de ponta.

Estes números foram agora criticados pelo vereador socialista Artur Feio, que, com ironia, perguntou se aquela obra iria “fazer desaparecer os carros” do nó de Infias. “Transmite-se a perceção de que vai tudo desaparecer de repente, mas não vai”, alertou.

Ricardo Rio respondeu que aqueles dados são “linguagem técnica” da empresa que fez o estudo de tráfego.

Na reunião desta sexta-feira, o executivo aprovou a proposta de acordo de gestão a celebrar entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o município de Braga, no âmbito do projeto de reorganização do nó de Infias.

O PS absteve-se e a CDU votou a favor.

Para o vereador comunista, Vítor Rodrigues, a construção da variante do Cávado “é essencial” para a resolução dos problemas de trânsito na cidade de Braga, a par da entrada em funcionamento do BRT (metrobus).

Com um prazo de execução de um ano e meio, as obras do nó de Infias contemplam uma ligação direta e “sem conflitos” para os movimentos norte/este e oeste/norte, através da execução de um viaduto bidirecional com cerca de 220 metros de extensão e 12 de largura.

 

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