A realização de um ‘Simulacro de Evacuação e Incêndio’, com equipas multidisciplinares da Proteção Civil, encerrou, esta manhã, a Semana da Proteção Civil, na Secundária de Amares. Um teste aos meios operacionais da proteção civil municipal. .
SISMO, INCÊNDIO, FERIDOS E EVACUAÇÃO
Tratou-se de «um simulacro de um sismo seguido de incêndio», para «testar o Plano de Emergência e Evacuação da Escola Secundária de Amares, algo que já não se realiza há algum tempo», destaca Adolfo Barros, coordenador municipal da Proteção Civil.
O simulacro deu-se com um «cenário na cozinha com dois feridos», descreve o coordenador. Ainda, «colapsaram as escadas de direção da escola e uma vítima com fraturas nos membros inferiores e ferida na cabeça», acrescenta.
«Entretanto ficaram retidos três professores na sala da Direção que tiveram de ser evacuados através da escada dos bombeiros, por meios externos», aponta. «Também tivemos uma derrocada de uma estrutura de suporte do teto do pavilhão gimnodesportivo com um aluno desaparecido e soterrado», completa.
50 OPERACIONAIS ENVOLVIDOS
Aproveitando a ocasião desta semana, a Proteção Civil conseguiu «envolver todas as equipas e entidades de socorro do concelho, criando uma energia que é importante para o futuro», vinca.
«Tivemos cerca de 50 operacionais no terreno, entre Bombeiros Voluntários de Amares, Cruz Vermelha de Amares, Posto da GNR de Amares e a Associação Florestal do Cávado», enumera Adolfo Barros.
Da GNR, estiveram presentes as equipas da Brigada de Intervenção, de Busca e Salvamento da Equipa Cinotécnica e também a Equipa de Controlo de Trânsito e Multidões.
BALANÇO
Em balanço, o coordenador aponta que «esta semana foi extremamente proveitosa», com colaboração de meios externos e todas as entidades de socorro e emergência de Amares.
A destacar, no entanto, estão os alunos. Muitos estiveram «a perguntar como fazem para se inscrever e visitar o quartel, para fazerem parte das entidades», orgulha-se Adolfo Barros.
«É uma mais valia fomentar o voluntariado nestas idades», conclui.
O presidente da câmara de Amares, Manuel Moreira, vincou a necessidade de «realizar mais ações (anuais ou bienais) com regularidade».