Seis associações subscreveram um documento, dirigido ao Governo e à Câmara, em que pedem o fim da “degradação galopante” do edifício do Recolhimento das Convertidas, em Braga, pedindo que seja recuperado e tenha novas funcionalidades, como a Casa da Memória da Mulher.
O documento foi subscrito pela ASPA – Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural, de quem partiu a iniciativa, pela CIVITAS Braga, pela UMAR (União de Mulheres Alternativa e Resposta), pela APAV (Associação de Apoio à Vítima), pelo Tin.Bra (Academia de Teatro de Braga) e pela Associação Cultural SUONART.
O edifício é propriedade do Ministério da Administração Interna, tendo sido inaugurado há três séculos, a 25 de abril de 1722, encontrando-se atualmente em estado de degradação. Por isso, o primeiro passo é assegurar a recuperação do edifício.
Depois, as associações propõem três eixos de estruturação do projeto: a criação de um espaço de memória do Recolhimento das Convertidas, a aproximação à comunidade académica, através da investigação, estudo e divulgação da condição feminina em Braga, em Portugal, na Europa e no Mundo, bem como a abertura à comunidade com espaços e iniciativas.
A criação da Casa da Memória da Mulher “pressupõe uma reabilitação que respeite a autenticidade deste memorial do barroco conventual e garanta a preservação do espírito do lugar”.