Interceção de navio humanitário por Israel gera indignação mundial

O navio com ajuda humanitária Madleen, que tentava chegar a Gaza com a ativista sueca Greta Thunberg a bordo, foi desviado no domingo à noite pelas autoridades israelitas. A interceção de Israel ao navio tem gerado indignação um pouco por todo o mundo.

Em França, o Presidente Emmanuel Macron já reagiu à interceção do navio e pediu esta segunda-feira o regresso “o mais rapidamente possível” dos seis ativistas franceses a bordo do navio.

Na Turquia e no o Irão também já reagiram. Ambos os países acusam Israel de violar o direito internacional.

O Governo Turco diz estar a trabalhar com a embaixada em Telaviv para garantir que os dois cidadãos turcos a bordo regressem ao país.

Por cá, há partidos políticos que também já reagiram. O Livre pediu esta segunda-feira a libertação da embarcação e diz que o bloqueio de ajuda humanitária é crime.

O Bloco de Esquerda pediu que o Governo Português condene a ação de Israel.

Também Israel já reagiu à interceção do navio e confirmou que o barco está sob custódia israelita. De acordo com a informação divulgada os tripulantes estão em segurança e vão ser deportados em breve.

Esta segunda-feira o ministro da Defesa de Israel chamou “antissemita” a Greta Thunberg e acusou o grupo de ativistas de apoiarem o Hamas.

“A antissemita Greta e os seus amigos que apoiam o Hamas deveriam ver como é na verdade a organização terrorista Hamas que apoiam e pela qual agem, quais foram os atos de horror que cometeram contra mulheres, idosos e crianças, contra quem Israel luta em sua defesa”, disse Israel Katz.

[email protected]

Quer se manter a par das notícias mais recentes? Pode cancelar a qualquer momento. Subscrever Cancelar