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ENSINO SUPERIOR –

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AAUM reivindica novas residências universitárias para combater as dificuldades de alojamento

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) lançou, esta segunda-feira, o Movimento “Uma Pedra Por Mim” – Pelo Direito ao Alojamento Estudantil na Universidade do Minho.

Trata-se de uma campanha que congrega um conjunto de iniciativas de mobilização e sensibilização social para as dificuldades no acesso a alojamento nas cidades que recebem a Academia Minhota, bem como uma petição online.

De forma simbólica, o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Nuno Reis, depositou a “primeira pedra” como um contributo para a construção de novas residências universitárias.

«A Universidade do Minho, com 19.000 alunos inscritos, dispõe, neste momento, de uma rede de residências que permite alojar apenas cerca de 1.300 estudantes. A última das 4 residências universitárias foi inaugurada em 1998, numa altura em que a Universidade do Minho tinha cerca de 14.000 alunos – menos 5.000 do que atualmente», refere, em comunicado, a AAUM.

Segundo a Associação Académica, «com o aumento progressivo do número de estudantes e, também, do número de residentes não-estudantes nas áreas adjacentes aos campi de Gualtar (Braga) e Azurém (Guimarães), com maior densidade de alunos, os preços do alojamento subiram de forma abrupta com a agravante de que, no primeiro dia das inscrições dos novos alunos na UMinho, a maior parte dos mediadores imobiliários privados já não dispõem de soluções de alojamento para estudantes».

«Um ano depois, o preço médio do alojamento nas imediações da Universidade do Minho, calculado em 2018 a rondar valores perto dos 150,00€ por cama, está hoje nos 250,00€ e, em muitos casos, em imóveis com fraca qualidade de habitação», acrescenta.

Através do Movimento e da petição lançada, a AAUM pretende «deixar claro que a comunidade estudantil não pode ser colocada em segundo plano».

«O alojamento estudantil, especialmente para a comunidade de estudantes mais desfavorecida economicamente, deve ser um direito dos estudantes e um dever do Estado», frisa.

 

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