O Município de Amares dispõe, a partir de agora, de uma Unidade de Compostagem Municipal que está inserida no Centro da Biodiversidade de Amares, localizado em Dornelas.
A unidade é mais uma valência ecológica deste parque com cerca de quatro hectares que se junta ao edifício do primeiro Ecocanil – espaço circular, em Portugal, e onde está a ser construído o canil municipal.
«Esta unidade de compostagem é uma infraestrutura simples e eficaz que permite recolher os resíduos orgânicos (verdes e secos), resultantes dos jardins públicos e das podas das árvores públicas», refere a autarquia.
No final deste processo ecológico, o Município terá um composto (adubo orgânico), que vai ser utilizado na estufa municipal, já instalada neste parque, onde estão a ser cultivadas diferentes espécies arbóreas autóctones que vão ser reintroduzidas na natureza no final do ano.
Para o presidente da Câmara, Manuel Moreira, «esta é mais uma valência que permite ao Município reduzir a sua pegada ecológica, valorizando o tratamento dos resíduos verdes e secos e, ao mesmo tempo, reduzir as despesas com o seu transporte e deposição o aterro sanitário».
Na mesma linha, o vereador do Ambiente, Vítor Ribeiro, refere o facto de o Centro da Biodiversidade de Amares começar a ganhar forma e que «certamente se irá assumir como um dos espaços de referência na região».
Esta semana os funcionários do Município de Amares, responsáveis pelos espaços verdes, receberam formação sobre como operar com o biotriturador que é um equipamento que permite destroçar os ramos resultantes das podas e das limpezas florestais transformando-os em estilha.
Nesta fase, apenas serão tratados os resíduos verdes resultantes da actividade municipal, mas a autarquia pretende, em breve, permitir a entrega por parte dos munícipes.
«Com estas iniciativas o Município de Amares irá reduzir o volume dos resíduos verdes e secos nos contentores e o seu transporte para deposição no aterro sanitário», assegura.
