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Bombeiros «tristes e revoltados» com fim do serviço de refeições

Os Bombeiros Voluntários de Amares estão «tristes e revoltados» com o facto de a Câmara de Amares ter terminado, no dia 2 de Maio, o serviço de refeições que fornecia no Centro Escolar D. Gualdim Pais.

«O serviço foi suspenso, mas os nossos operacionais continuam a trabalhar dia e noite e precisam de comer. Para as duas próximas semanas, já contratualizámos as refeições com dois restaurantes do concelho, que se mostraram muito receptivos. Vai ser a Direcção a assumir o pagamento», disse ao jornal “O Amarense” o presidente dos Bombeiros.

José Gonçalves lamenta que o serviço tenha sido «encerrado sem aviso ou consulta prévia» das instituições, queixando-se de «falta de apoio» da autarquia «num momento tão complicado como este».

Contactado pelo nosso jornal, o presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, disse que o serviço de refeições «vigorou enquanto durou o estado de emergência», que terminou às 23h59 do dia 2 de Maio.

«Nesse período, servimos perto de 70 refeições diárias, num investimento de 20 mil euros. Agora acabou. Não podemos pagar eternamente as refeições. Os bombeiros terão que ir comer a casa, como eu também vou», referiu.

Implementado desde o dia 26 de Março, o serviço de refeições assegurado pela Câmara Municipal destinava-se aos operacionais dos Bombeiros Voluntários de Amares, da Cruz Vermelha de Amares, da GNR e dos profissionais do centro de saúde.

Desenvolvimentos na edição impressa, esta quarta-feira nas bancas.

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