Todos os festivais de Verão estão proibidos até 30 de Setembro, anunciou esta quinta-feira o Governo, após ter decidido a medida em Conselho de Ministros. O Vodafone Paredes de Coura, previsto para 19 a 22 de Agosto, já não sobe ao palco, pelo menos nestas datas.
“Impõe-se a proibição de realização de festivais de música, até 30 de Setembro de 2020, e a adopção de um regime de carácter excepcional dirigido aos festivais de música que não se possam realizar no lugar, dia ou hora agendados, em virtude da pandemia”, adianta o executivo em comunicado.
O Governo esclarece ainda que todas as pessoas que compraram bilhetes para espectáculos – não apenas festivais – agendados para entre 28 de Fevereiro a 30 de Setembro que não se realizaram devido à pandemia de covid-19, terão direitos protegidos, recebendo um vale compensatório com o custo tido.
“Para o caso de espectáculos cuja data de realização tenha lugar entre o período de 28 de Fevereiro de 2020 e 30 de Setembro de 2020, e que não sejam realizados por facto imputável ao surto da pandemia da doença covid-19, prevê-se a emissão de um vale de igual valor ao preço do bilhete de ingresso pago, garantindo-se os direitos dos consumidores”, lê-se no comunicado.
Contudo, o comunicado do Governo não esclarece a natureza nem o que é possível adquirir com este vale compensatório.
Mediante esta medida, ficam impossibilitados de se realizar, em Junho, festivais como o Rock in Rio Lisboa e o NOS Primavera Sound (que tinha anunciado um adiamento para os dias 3, 4 e 5 de Setembro), e, em Julho, o NOS Alive, o Super Bock Super Rock, o EDP Cool Jazz, o Sumol Summer Fest, o Afro Nation, o novo festival Rolling Loud, entre outros.
Para Agosto, estavam agendados festivais como o MEO Sudoeste, Vodafone Paredes de Coura, Neopop e EDP Vilar de Mouros que também ficam proibidos de se realizar nesta data. Da mesma forma, o Festival F, em Faro, o Lisb-ON, em Lisboa e o NOS Summer Opening, no Funchal, que estavam previstos para Setembro, seguem o mesmo rumo.