O vereador do PS Pedro Costa defendeu esta quinta-feira, em comunicado, que «fazer da Câmara Municipal de Amares um dos maiores empregadores do concelho não é sustentável, é até perigoso e sintoma típico dos concelhos que continuarão a ser eternamente subdesenvolvidos».
«Uma notícia publicada hoje no Correio da Manhã destaca a média de rendimentos (livres de impostos) que os portugueses têm, em cada Município português. Em média, cada amarense com emprego recebe 564€/mês limpos (7.897€/ano) mais subsídios, o que coloca o nosso concelho no 213º lugar, entre os 305 municípios portugueses», destaca.
Em comunicado, o vereador socialista lamenta que, «como se não bastasse Amares ter sempre uma taxa de desemprego mais alta que a média nacional e da região, uma alta percentagem de emprego precário, tem também uma média de remuneração muito abaixo da média nacional».
«Não vale a pena anunciar uma economia próspera e um concelho de sucesso, porque os números demonstram que isso não corresponde à verdade. Está na hora de definir um plano para o nosso território, que apoie as nossas empresas, que promova a criação de novo emprego, que atraia investimento para o concelho e gere riqueza a partir dos que cá estão», frisa.