O Primeiro-Ministro assumiu esta quinta-feira que a Páscoa, que se assinala no dia 5 de Abril, não decorrerá da forma habitual, devido à pandemia Covid-19.
«Não será a Páscoa que conhecemos», disse António Costa, numa conferência de imprensa realizada no Palácio da Ajuda, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros.
No âmbito do novo estado de emergência, que se prolonga até 1 de Março, «a regra é manter tudo como está», sublinhou o Primeiro-Ministro, admitindo que em Março poderá ser necessário manter os níveis de confinamento em vigor.
«Teremos que manter o actual nível de confinamento, seguramente por 15 dias, mas também assumir realisticamente [que vigorará] durante o mês de Março. Não é momento para começar a discutir desconfinamento, totais ou parciais», advertiu.
António Costa disse que «é necessário» manter as medidas de restrições, reiterando a ideia de que «seria extremamente precipitado» começar a discutir o desconfinamento, «que não vai acontecer para a semana nem daqui a duas semanas».
