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UMinho garante “Certificação Platina” no Programa Healthy Campus

Os Serviços de Acção Social da Universidade do Minho (SASUM) aderiram ao programa de certificação mundial “FISU Healthy Campus” em Julho de 2020 e, nove meses depois, viram a sua candidatura aprovada, com a validação de 92 dos 100 critérios estabelecidos pela FISU nos domínios da Gestão de Campus Saudável, Actividade Física e Desporto, Nutrição, Prevenção de Doenças, Saúde Mental e Social, Comportamentos de Risco, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Responsabilidade Social.

A UMinho destacou-se, principalmente, nas áreas da Actividade Física e Desporto, Alimentação, Nutrição e Ambiente, Sustentabilidade e Responsabilidade Social, domínios em que «preencheu todos os critérios com bastantes evidências». Há ainda indicações por, parte da FISU, de que, pelo menos, «quatro dos critérios validados serão considerados “Best Pratices” a nível mundial».

«A obtenção do grau máximo de certificação foi definido, desde o início, como o objectivo principal da Equipa de Certificação da UMinho», afirmou o dirigente do Departamento de Desporto e Cultura (DDC) dos SASUM e Líder do Projecto, Carlos Videira, assinalando que a distinção «atesta a importância que é atribuída ao desporto no projecto educativo da UMinho e a transversalidade de iniciativas que contribuem para o bem-estar e a qualidade de vida da comunidade académica».

“FISU HEALTHY”

O Programa FISU Healthy Campus é uma iniciativa que visa «reconhecer as Instituições de Ensino Superior que se destaquem pela implementação das melhores práticas nos domínios da promoção do bem-estar e da qualidade de vida, potenciando programas operacionais nas áreas do desporto e actividade física que, simultaneamente, influenciem outros domínios relacionados com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas». 

Segundo Carlos Videira, «trata-se de um projecto muito interessante», considerado também como «uma oportunidade para reportar as nossas iniciativas e partilhar globalmente as nossas melhores práticas», para além de que, ao longo destes meses, «foi possível desenvolver uma visão integrada sobre as diferentes áreas que constituem o objecto do programa de certificação e melhorar os níveis de satisfação e envolvimento da comunidade académica», declarou.

CICLOS DE AVALIAÇÃO

Para a obtenção da certificação, as Instituições de Ensino Superior são avaliadas em ciclos de dois anos. O primeiro ciclo consiste numa auto-avaliação, enquanto o segundo tem por base uma auditoria local. Após a finalização do primeiro ciclo, a UMinho atingiu o nível de certificação Platina, o grau máximo de cinco níveis de desempenho definidos pela FISU.

No segundo ciclo de avaliação, o programa FISU Healthy Campus na UMinho será norteado pelo Plano Estratégico “Projectar UM Campus Saudável na UMinho”, produzido pela Equipa de Certificação, após consulta da Comissão de Acompanhamento e de várias iniciativas de auscultação, com destaque para o inquérito realizado ao longo do mês de Março junto da comunidade académica.

Este Plano procura «delinear os caminhos a percorrer no próximo ano, determinando a estratégia e os objectivos da UMinho a curto e médio prazo no âmbito do Healthy Campus, traçando um conjunto de programas e acções adaptados às necessidades e anseios da comunidade académica». A Prevenção de Doenças e os Comportamentos de Risco destacam-se como as áreas que «carecem de maior intervenção no âmbito deste Plano Estratégico». No entanto, como referiu o Líder da Equipa de Certificação, Pedro Almeida, «foram delineados programas e acções para todas as áreas», destacando, por exemplo, o protocolo entre a Câmara Municipal de Braga e os SASUM no âmbito da Saúde Oral.

É objectivo da Equipa de Certificação que o «trabalho tenha continuidade no tempo, acreditando que a avaliação regular das suas iniciativas é fundamental para garantir a qualidade de vida e bem-estar de toda a comunidade académica, contribuindo para a coesão interna da instituição e para a construção de um futuro assente nos princípios do desenvolvimento sustentável a nível local e global», concluiu Carlos Videira.

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