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AUTÁRQUICAS

AUTÁRQUICAS -
Teresa Mota (LIVRE) acusa Câmara de Braga de “completa incoerência” com compromisso para de Acordo Verde 

Teresa Mota, cabeça-de-lista do Livre à Câmara de Braga, considera a assinatura do Pacto de Autarcas para a aplicação do Acordo Verde Europeu por Ricardo Rio “a mais completa incoerência face à prática da edilidade no que respeita às questões ecológicas e ordenamento do território no concelho”.

Em comunicado enviado esta segunda-feira ao PressMinho, candidata salienta que Ricardo Rio, presidente da Câmara, ao garantir que o município tem incorporado os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável na sua actuação, “é claramente desmentido pela realidade”.

Teresa Mota considera ainda que a autarquia bracarense “pouco tem feito” para que os munícipes possam desfrutar de “uma vida mais ecológica, saudável e justa”. “Como se pode afirmar estarem a ser feitos esforços para reduzir a poluição no concelho quando os sucessivos sistemas de medição da poluição do ar e ruído da responsabilidade da autarquia nunca funcionaram condignamente”, pergunta.

O Livre refere também que “no que respeita à mobilidade sustentável, não foram cumpridas uma série de promessas, como os 76 quilómetros de ciclovias, as bicicletas partilhadas e a humanização da Rodovia”. 

“A incoerência da actuação camarária acentua-se e o discurso não condiz com as acções”, frisa Teresa Mota, quando, “ao mesmo tempo que é prometida a redução de veículos a combustíveis fósseis na cidade, se opta pela compra de autocarros movidos a gás natural em detrimento do aumento da frota de autocarros eléctricos dos TUB”.

Teresa Mota sustenta que “não é possível afirmar que se pugna pela sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida dos bracarenses quando se permite o abate de árvores por razões fúteis, não se acautelam devidamente as descargas poluentes no rio Este e a ocupação das suas margens e do leito de cheia ou se aliena o Parque Norte e se vota ao abandono o Monte do Picoto”.

NOVO PACTO VERDE

A candidata relembra que “o Livre foi o primeiro partido em Portugal a reclamar a necessidade de um Novo Pacto Verde para o país, que conjugue a sustentabilidade ambiental com a justiça social através da implementação de um plano de investimentos ecologicamente responsável para fazer face à mudança climática e à crise ecológica que vivemos”.

“O poder autárquico deve, por isso, pautar a sua actuação tendo como base um verdadeiro Novo Pacto Verde, pelo que no programa do Livre às próximas eleições autárquicas se inscrevem medidas que conduzem a uma maior qualidade de vida de toda a comunidade ao mesmo tempo que são ambientalmente sustentáveis”, refere.

A renovação da frota dos TUB com veículos eléctricos; a prioridade a modos de mobilidade suave (pedonal e de bicicleta) e aos transportes públicos no município; a requalificação habitacional com materiais saudáveis e ambientalmente sustentáveis, são medidas defendidas pelo partido.

O incentivo à constituição de cooperativas de produtores de energias renováveis; a renaturalização de todos os trechos possíveis dos rios Este e Torto e a completa interdição de continuar a ocupar as suas margens e leitos de cheia são outras das medidas do programa às Autárquicas do Livre.

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