A rotunda junto às pontes de Rio Caldo tem patente, desde esta terça-feira, um monumento de homenagem aos ex-combatentes, naturais da freguesia, que participaram na Guerra do Ultramar (1961-1975).
A iniciativa partiu da Comissão de Ex-Combatentes de Rio Caldo, em parceria com a Câmara Municipal de Terras de Bouro e com a Junta de Freguesia, com o objectivo de eternizar todos os riocaldenses que foram destacados para a Guerra Colonial.
«Dos milhares e milhares de combatentes mobilizados para as frentes de combate, das centenas e centenas de mortos, de feridos graves e de muitos outros que ficaram marcados pela deficiência física e psicológica, Rio Caldo contribuiu com um punhado generoso de quase uma centena e meia de companheiros que em terras de além-mar deixaram muito do seu ser», explicou a comissão organizadora.
Por isso, «é da maior justiça deixar aos vindouros, gravado neste expressivo memorial, os nomes dos filhos deste torrão natal, que ao longo de largos anos foram mobilizados para terras longínquas e estranhas, onde com sangue, suor e lágrimas cumpriram o seu dever cívico para com a pátria».
No momento da inauguração, o presidente da Câmara, Manuel Tibo, disse que esta é uma «justa homenagem» e que o monumento será replicado noutras freguesias do concelho de Terras de Bouro.
«Há cerca de dois anos que a Câmara Municipal iniciou um levantamento de todos os terrabourenses que participaram na I e na II Guerra Mundial, assim como na Guerra do Ultramar, para elaborar uma monografia», acrescentou.
A comissão organizadora foi composta por Guilherme Barbosa Borges (falecido), João Manuel Gonçalves da Silva, Manuel da Silva Ferreira, José Maria Gonçalves de Araújo, José Dias Antunes e Manuel José Ribeiro da Costa.