A tradicional visita pascal, suspensa desde 2020 devido à pandemia de Covid-19, está de regresso este ano, mas deverá decorrer sem contacto físico, sem o tradicional “beijar de cruz” e com uso de máscara facial no caso de haver ajuntamentos.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pede a «máxima atenção» para o cumprimento das suas orientações, lembrando que a pandemia ainda não desapareceu e que ainda é necessário implementar medidas de protecção.
«No percurso na via pública, se houver ajuntamentos, recorrer à protecção da máscara facial; Nas casas particulares entrarão apenas os membros do grupo paroquial designado para essa missão de anúncio pascal, conforme a organização de cada paróquia; os outros eventuais acompanhantes aguardarão no exterior», refere.
O documento refere ainda que, dentro das casas, os membros desta equipa deverão usar máscara.
«O guia do grupo dirigirá uma breve oração com a família reunida, terminada a qual os membros desta são convidados a venerar a cruz com uma vénia ou outro gesto que não implique contacto físico; seguidamente pode proceder-se à aspersão com água benta dos presentes e do lugar onde se encontram», acrescenta.
A CEP lembra que, «embora a mesa possa estar posta, não se convidem para ela os membros do grupo dos mensageiros da Páscoa».
«A partilha de alimentos deve restringir-se aos membros da família e, por isso, só se fará após a partida dos visitadores; de facto, o comer em conjunto implica retirar a máscara aumentando, assim, o risco de eventuais contágios», esclarece.
A Conferência Episcopal alerta ainda que deve proceder-se à higienização das mãos «sempre que haja contacto físico com pessoas ou coisas».