A Bienal de Arte Têxtil Contemporânea Contextile 2018, começa sábado 01 de setembro, em Guimarães, com a intervenção da artista Ann Hamilton, que “reinventa o espaço simbólico” do museu e do mercado.
A organização revelou hoje que o evento, que vai até 20 de outubro, foi criado no âmbito da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 e perdurou até hoje.
Esta edição tem, pela primeira vez, um tema, o “(In)Orgânico”, e assume-se como uma “plataforma de encontro” entre a cultura e os têxteis.
“Side-by-side” (“Lado-a-Lado”), nome dado por Ann Hamilton ao trabalho, resulta da residência artística da norte-americana em Guimarães, que “sacraliza o mercado, laiciza o museu, desloca o eixo de perceção dos objetos atribuindo-lhes um valor de troca em detrimento de uma valoração estética”, propondo “reaprender a ver, através do toque, do som, do olfato, da imaginação”, adiantou hoje em comunicado a organização.
A instalação estende-se por quatro lugares: o Mercado, a Plataforma das Artes, sítio onde funcionava o antigo mercado, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães e a Sociedade Martins Sarmento.
“Convocando duas instituições distantes no tempo mas próximas geograficamente, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães e a Sociedade Martins Sarmento, a artista propõe estabelecer uma circulação de imagens, objetos, pessoas e animais, mediada pelos cânticos do grupo coral “Outra Voz” e pelos ecos da memória do tempo passado”, diz a organização.