Através dos deputados municipais José Maria Cardoso e Miguel Martins, a Comissão Coordenadora Concelhia de Barcelos do Bloco de Esquerda dirigiu um conjunto de questões sobre a actual situação em que o Rio Cávado se encontra.
Em causa está a propagação de uma planta infestante, o jacinto-de-água, que, de acordo com o partido, «faz com que as águas sejam cobertas por um manto de jacintos em pleno estado de eutrofização».
O Bloco de Esquerda refere que tem assistido, de forma «incrédula» a «mais uma agonizante imagem» e que, por isso, questionou o Executivo, na pessoa do presidente da Câmara, Mário Constantino, sobre o estado do rio referido.
Entre os aspectos apontados, o partido exige saber o actual ponto de situação do rio, quais os meios e medidas de resposta imediata que o Município dará ou que tipo de encargos estão plasmados no contrato firmado com a empresa ‘Cifra Exótica Unipessoal’ que garanta cobertura de responsabilidade pela proliferação de jacintos-de-água e/ou outras plantas infestante.
«O Bloco de Esquerda lança ainda o repto à Câmara Municipal de Barcelos para que organize um debate alargado à sociedade civil (uma espécie de fórum de discussão técnica, científica e política), que se proponha a pensar a recuperação, preservação e devida utilização do rio», lê-se, no comunicado.
Assim, o partido considera «necessário» que a Câmara actue «com urgência», apontando que a mesma deve «tomar medidas eficazes para a remoção de grande parte das plantas que estão a destruir o Rio Cávado e o seu ecossistema».
Além disso, «perante esta situação de extremo alarme», o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda irá apresentar uma pergunta ao Governo, dirigida ao Ministério do Ambiente e da Ação Climática, com vista a saber se o Governo tem conhecimento do estado em que o Rio Cávado se encontra e que medidas tomará.
