As novas regras e as novas áreas de pesca, com morte e sem morte, no Rio Homem entram em vigor a 01 de Abril. A pesca de espécies exóticas passa a ser livre, dentro das datas permitidas, e as espécies autóctones têm uma quota.
O plano de gestão e monitorização do rio foi apresentado esta manhã, em Terras de Bouro, um trabalho desenvolvido pelo ICNF, em parceria com os vigilantes da Natureza e a UTAD.
Promover o ordenamento aquífero do Rio Homem é o objetivo do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, que fez um estudo daquilo que eram os recursos existentes em todo o rio.
Passam, assim, a existir áreas sem pesca, onde não é permitida a pesca, áreas de pesca sem morte (o pescado é devolvido ao rio) e áreas de pesca com morte. Essas áreas de rio passam a estar identificados com novas placas.
De referir que, nas zonas onde é possível pescar com morte, foram definidas quotas de pesca, sobretudo da truta. Ficam definidos o tamanho e o número de peixes que se podem pescar. As espécies exóticas serão retiradas do percurso de água e não têm quotas.
Em paralelo, vai avançar o repovoamento do rio com espécies autóctones, através de um banco de peixes que está a ser criado.
No que concerne ao licenciamento, o ICNF considera os residentes com taxas baixas, 50 cêntimos. Os restantes terão que se dirigir às instalações do ICNF, no Vidoeiro, ou em Braga.
Neste enquadramento, o presidente da câmara de Terras de Bouro, Manuel Tibo, considera o plano «positivo. Tirando alguns ajustes de ordem organizacional, há uma satisfação enorme em perceber a sensibilidade que o ICNF tem para ir ao encontro do município e dos pescadores». E considera que a pesca será «mais uma atrativo que teremos nos próximos anos na procura turística».
Nesta fase, os diversos organismos envolvidos no processo ( juntas, câmara e ICNF) avançarão com a sensibilização para as novas áreas e regras.