A Adega Cooperativa Regional de Monção registou, em 2023, uma facturação próxima dos 18 milhões de euros e atingiu um recorde de vendas, sobretudo para o mercado internacional, que cresceu 22% face ao ano anterior.
Em comunicado enviado esta sexta-feira à agência Lusa, a adega de Monção, concelho que juntamente com Melgaço forma uma sub-região demarcada dos Vinhos Verdes, onde a casta de vinho Alvarinho é melhor representada, adiantou que os Estados Unidos da América e a Inglaterra lideram o crescimento nas vendas.
Já no país, a adega de Monção, registou “uma ligeira queda, mas que foi colmatada pela positiva expansão internacional”.
“O contexto internacional que vivemos causa-nos muita apreensão e exige-nos uma gestão ainda mais regrada e ponderada, mas continuamos convictos na força da marca e na qualidade dos vinhos que produzimos. Os números mostram-nos isso mesmo. É com orgulho e responsabilidade redobradas que encaramos estes resultados”, afirma o presidente da Adega, Armando Fontainhas, citado na nota.
No “total, no último ano, a adega de Monção registou um volume de facturação de 17.788.585,88 euros, com os vinhos da região a crescerem, particularmente, nos Estados Unidos da América (57%), Inglaterra (38%), França (86%), Austrália (98%) e Países Baixos (3%). Simultaneamente, entraram, também, nos mercados de Israel, Áustria e Islândia”.
Os “resultados alcançados permitiram distribuir mais de dois milhões de euros aos seus cooperantes, que se reflectiram em 0,25 euros por quilograma de uva entregue”.