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Amares vai cortar iluminação pública para mitigar “subida incomportável” dos custos

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A Câmara de Amares aprovou esta segunda-feira, por unanimidade, uma proposta para a adopção de medidas com o objectivo de mitigar os efeitos provocados pela crise energética, o que vai implicar a redução da iluminação pública.

O presidente da autarquia, Manuel Moreira, disse que «alguma coisa tem de ser feita», porque a factura energética passou de 22 para 87 mil euros, em Setembro, o que é «completamente incomportável» para o orçamento municipal.

Sobre a iluminação pública, o executivo decidiu reunir com os presidentes de Junta do concelho, estando actualmente duas soluções em cima da mesa: desligar todas as luminárias entre as 00h00 e as 05h00 ou manter a iluminação apenas em postes intercalados (poste sim, poste não).

«Vamos perceber qual será a melhor solução, sendo certo que alguma coisa terá de ser feita, porque não podemos continuar da mesma forma. É uma questão sensível, que criará sempre problemas, mas vamos procurar minimizar os impactos», referiu.

Manuel Moreira adiantou que já nos próximos dias a autarquia vai desligar a iluminação de monumentos e de igrejas, durante a noite, começando desde já a cortar nos custos relacionados com a energia.

Essa foi, de resto, uma recomendação apresentada pelo vereador do PS Emanuel Magalhães, que disse que o Município deveria começar por desligar a iluminação cénica e de monumentos, pedindo que haja «muito cuidado» nos restantes casos.

«Deve ser feito um levantamento junto dos presidentes de Junta, percebendo onde se poderá fazer esse corte, mas nunca desligando luminárias em frente a habitações. É preciso ter muito cuidado no caso de alguns lugares e de algumas ruas, que não podem ficar sem luz», advertiu.

Neste momento, o Município assume o custo com a ligação de 8.212 luminárias, das quais 4.136 são “led”, distribuídas por 135 locais de consumo comandados por 97 equipamentos de medição inteligente.

Já em curso está o pedido para a transferência de todos os locais de consumo, que actualmente são 133, do mercado livre para o mercado regulado, conforme vêm fazendo muitos concelhos do país.

A nível interno serão igualmente aplicadas medidas, no âmbito do Plano de Poupança de Energia, que visarão, por exemplo, o uso dos sistemas de climatização, que no Verão não deverão ser programados para uma temperatura inferior a 27 graus e no Inverno para mais de 19 graus, assim como a redução ao essencial da iluminação artificial.

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