Carlos Dobreira, activista ambiental, denunciou esta segunda-feira um retrato de «sobrelotação de contentores e ecopontos», acompanhada por «imundície de resíduos» em várias ruas das freguesias de Lago e de Rendufe, em Amares.
O mesmo reporta ainda que o cenário envolve a presença de «cheiros nauseabundos e deposição de resíduos de construção e demolição», tendo solicitado a intervenção da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Unidade de Apoio à Autoridade de Saúde Nacional e à Gestão de Emergências em Saúde Pública (UESP).
«O cenário é observável, em Rendufe, por exemplo, nas ruas das Searas e de S. Brás e na Avenida do Monte.», referiu Carlos Dobreira, apontando a gravidade da realidade em em Lago.
«Já em Lago, a situação é mais grave frente ao Centro Interpretativo da Geira e à Urbanização 25 de Abril, na Avenida Homem e Cávado, na rua do Picoto, nas imediações das ruas de Fontelas e da Tomada, na rua do Nicho de Santa Marta e na Avenida de Santa Marta».
O ambientalista destaca também a rua do Picoto, em Lago, «onde é possível observar um frigorífico encostado a um contentor e a deposição de aerossóis e sprays (resíduos perigosos)».
Por fim, Carlos Dobreira, dá ainda nota para a Avenida das Searas e a rua de S. Brás, em Rendufe, afirmando que se verifica «mais de uma centena de garrafas e um autoclismo junto a ecopontos», existindo também «um aviso colocado junto a um contentor por um morador onde se lê “Por favor, não deite aqui cartões nem vidros”.»