O presidente do Chega diz-se pronto para ser primeiro-ministro e traça como objectivo vencer as eleições Legislativas, avançando com as medidas que irá tomar quando chegar ao Governo. André Ventura promete tudo.
“Acreditem que pela primeira vez podemos vencer as eleições legislativas”, disse Ventura no discurso de encerramento da 6ª Convenção Nacional do partido, que terminou este domingo em Viana do Castelo.
E para que não restem dúvidas garante: “Estou preparado para ser primeiro-ministro de Portugal”.
Promete que quando chegar a S. Bento vai recuperar, “em quatro anos”, o tempo de serviço dos professores. Uma promessa que “vale ouro”.
Também garante que vai reverter a Lei da Nacionalidade e a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Com Ventura a primeiro-ministro, em Portugal, só entra, fica ou adquire a nacionalidade, quem souber falar a língua e conhecer a cultura nacional.
A estas juntam-se as promessas, avançadas no sábado, de aumentar, “em seis anos”, as pensões mínimas para o nível do salário mínimo e equiparar, “de imediato”, as pensões mais baixas ao Indexante dos Apoios Sociais, que actualmente é de 509,26 euros.
Também promete “solenemente” equiparar a GNR, a PSP e PJ e, logo no “dia um” de primeiro-ministro, “tornar a fiscalização à subsidiodependência uma realidade em Portugal”.
E ainda vai acabar com a corrupção. “Eu sou absolutamente radical contra a corrupção e contra o compadrio que tomou contra deste país e com que nós vamos acabar no dia 10 de Março.”
André Ventura foi reeleito sábado presidente do Chega com 98,9% dos votos, tendo sido registados também 1% de votos brancos e 0,1% de votos nulos.
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