A Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2020) promoveu, este sábado, uma singela homenagem ao cantor em Fiscal e através das redes sociais, no dia em que se assinalam 36 anos desde a sua morte.
Procedeu-se à colocação, por uma criança e um dos irmãos do cantor, de um arranjo floral de rosas na campa onde está sepultado o autor da canção “Quero é viver”.
Em nota enviada, pode ler-se que «em tempos de pandemia e de reflexão profunda sobre a condição humana, a Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2020) achou por bem evocar o cantor e poeta com este gesto».
«Como ser humano manteve sempre uma forte ligação às suas origens em Pilar (Fiscal) e estas explicam, de certa forma, a sua força mental e o seu percurso de vida mesclado com as vivências resultantes das suas viagens por quatro continentes», acrescentam.
VÍDEO NAS REDES SOCIAIS
Para além deste gesto, a CPHAV (2018-2020) disponibilizou um vídeo, nas páginas do Facebook “Homenagem a António Variações 13.06.2019” e “Fórum Concelho de Braga”, com a declamação do poema da canção “Erva Daninha Alastrar”, pela poetisa Fabíola Lopes.
Foi ainda partilhado (nas páginas acima referidas), o vídeo da interpretação da canção “Quero é viver”, por Pedro Gil (violoncelo), Rita Fernandes (viola d’arco) , Rogério Braga (voz e guitarra) e Rosana Lopes (violino). Esta interpretação teve lugar no ano passado no Cemitério de Fiscal, numa homenagem que assinalou os 35 anos da morte do artista natural de Amares.
António Variações faleceu a 13.06.1984, com 39 anos, e o seu legado continua a suscitar o interesse e a cativar a sociedade portuguesa. A sua vida e obra têm sido alvo de estudo a nível nacional e internacional.
CPHAV
A Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2020) continua a trabalhar para concretizar vários objectivos definidos desde 2018, com destaque para a «sensibilização junto Presidente da República e do Governo Constitucional para a concessão de ordem honorifica ao cantor, a criação de um roteiro literário-musical em Amares e Braga, a inclusão do nome do amarense na topónimia do Concelho de Braga, o incentivo público (em articulação com a Família) e a criação de um Museu António Variações em Fiscal».
Imagem e foto cedidas pela Comissão Promotora de Homenagem a António Variações (2018-2020)