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Aprovado novo regulamento de água, saneamento e lixo

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O executivo municipal de Amares aprovou esta segunda-feira, com o voto contra do vereador Pedro Costa (PS) e a abstenção de Emanuel Magalhães (MAIS), o novo regulamento dos serviços de abastecimento público de água, saneamento básico e gestão de resíduos sólidos, após cumprido o prazo de discussão pública.

Tal como “O Amarense” já noticiou, o novo tarifário implica um aumento de cerca de dois euros para o consumidor comum, além de outros ajustamentos, tendo em conta as alterações implementadas por solicitação da ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos.

Os vereadores da oposição criticaram o executivo por não ter previsto os aumentos de forma gradual, sublinhando que as recomendações do regulador não foram conhecidas apenas agora, além de pedirem informação mais objectiva sobre o que implicam os aumentos.

«Penso que nos serviços do Município deveria existir uma informação objectiva sobre quanto as pessoas pagam agora e quanto vão pagar depois. Os amarenses merecem saber isso», apontou Emanuel Magalhães.

Por «não concordar com a forma como o processo foi conduzido», o vereador do MAIS optou pela abstenção, considerando que deveria ter existido «mais transparência» na informação transmitida – num primeiro momento, votara a favor.

O eleito do PS, Pedro Costa, reiterou não concordar com os aumentos «sem que haja melhoria» dos serviços prestados, «que nalguns casos são caóticos», daí manter o voto desfavorável.

«Deveríamos pensar em investir seriamente antes de taxar os amarenses», frisou.

O presidente da Câmara lembrou que a autarquia está «obrigada» pela ERSAR a cumprir determinadas metas, sob pena de não se poder candidatar a fundos comunitários e de poder perder as candidaturas em curso.

«Se até 2020 não atingirmos 0.90 temos que devolver o dinheiro. Estávamos em 0.20. Os aumentos são obrigatórios, são-nos impostos pela ERSAR», justificou Manuel Moreira.

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