A Assembleia Municipal de Terras de Bouro aprovou esta sexta-feira, por maioria, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento Municipal para o novo ano, que tem um montante global de cerca de 16,9 milhões de euros.
Os documentos foram aprovados com os votos favoráveis da bancada do PSD, do membro do Chega e dos presidentes de Junta. Os dois representantes do PS abstiveram-se.
Na explicação, o presidente da Câmara, Manuel Tibo, elencou um conjunto de projectos, garantindo que as Grandes Opções do Plano «mantém a abrangência necessária», apostam no «equilíbrio» e procuram «dar resposta às necessidades» do concelho.
«Até ao final de 2022, queremos executar o maior número de candidaturas que temos aprovadas, num trabalho que promova o desenvolvimento sustentado do concelho, de acordo com o programa sufragado nas últimas eleições», frisou.
O autarca destacou a execução da estrada entre Moimenta e Brufe, a construção do Centro Literário na Assureira (Vilar da Veiga), a requalificação dos miradouros do Gerês e a reabilitação da estrada da Ermida como obras a concluir mais brevemente.
Para além disso, apontou à necessidade de finalizar o Plano de Pormenor do Bairro da EDP em Valdosende, a conclusão da segunda fase dos passeios entre Rio Caldo e Vilar da Veiga e ainda a construção de um novo ancoradouro para o barco “Rio Caldo”.
Do lado do PS, Vítor Fernandes admitiu que «grande parte das medidas são oportunas e necessárias», mas disse ser «preciso reorientar a agenda» para a questão das acessibilidades – a Braga e aos grandes centros – e da atracção de novos investimentos.
«Oxalá que todo este plano seja concretizado, embora saibamos que muitos projectos estão dependentes de financiamento que podem não ser aprovados», advertiu.
Nesta sessão, a Assembleia Municipal aprovou também a manutenção das taxas de IMI e de derrama nos valores mínimos. Ambas as propostas foram aprovadas por unanimidade.