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Associação de Paralisia Cerebral pede ajuda do Governo para abrir lar e aumentar capacidade instalada

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A Associação de Paralisia Cerebral de Braga, sediada em Carrazedo, no concelho de Amares, recebeu esta sexta-feira a visita da Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, a quem pediu ajuda para abrir o lar residencial e aumentar a capacidade do Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão (CACI).

O presidente da instituição, Luís Gonçalves, disse que o lar residencial é um «desejo antigo» das famílias e que está pronto a funcionar, com capacidade para 30 pessoas, faltando resolver problemas burocráticos e processuais, nomeadamente em termos de acordo de colaboração, para que possa ser inaugurado.

«As paredes estão lá, faltam as pessoas, embora tenhamos uma procura que já supera a oferta. Há urgência na integração, tal como no CACI, onde é necessário rever e negociar novos acordos de colaboração para que possamos aumentar a capacidade de 16 para 30 clientes», referiu.

Luís Gonçalves apelou a que ambos os casos sejam resolvidos de «forma célere», tendo em conta as filas de espera existentes e o investimento realizado pela associação nas suas novas instalações.

«As famílias não têm capacidade económica para assegurar o recurso a privados. Nós queremos prestar serviços a todos e não apenas àqueles que podem do ponto de vista financeiro. Por isso, precisamos de recursos para que possamos fazer mais e melhor», defendeu.

RENTABILIZAR INVESTIMENTO

Já depois de a vereadora da Acção Social da Câmara de Amares, Cidália Abreu, ter garantido «total empenho» da autarquia para que as respostas sociais «sejam implementadas o mais depressa possível», a Secretária de Estado, Ana Sofia Antunes, concordou com as palavras do presidente da instituição.

«Esta é uma infra-estrutura extraordinária e que tem de ser rapidamente rentabilizada. Não é algo compatível com tempos de espera nem burocracia. Temos um lar residencial para começar a funcionar e um CAO para ser estendido e poder servir como um verdadeiro Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão», frisou.

A governante assegurou que leva para Lisboa muito «trabalho de casa» depois de avaliar, no terreno, as instalações e os serviços prestados pela Associação de Paralisia Cerebral de Braga.

«Darei o meu melhor para que estas respostas possam ser rapidamente dinamizadas a todo o vapor. Levo esse trabalho de casa para que seja possível dar resposta às pessoas que anseiam por isso», assegurou.

NOVOS DESAFIOS

Ana Sofia Antunes deixou, no entanto, novos desafios à Direcção da instituição, presidida por Luís Gonçalves, a quem deixou rasgados elogios, tal fez ao elenco directivo anterior que era liderado por José Luís Alves.

A Secretária de Estado apelou à Associação de Paralisia Cerebral de Braga para que «pondere a apresentação de uma candidatura», enquadrada no Plano de Recuperação e Resiliência, para a criação de uma estrutura residencial para clientes autónomos.

«Poderão gerir pessoas de maior comprometimento no lar e outras de maior autonomia num projecto futuro. Têm espaço e capacidade para isso. É um desafio que deixo, porque haverá verbas consideráveis no PRR para esse fim, com financiamento a 100%», sublinhou.

A Associação de Paralisia Cerebral de Braga dá actualmente resposta a 16 clientes em CACI, 125 em Actividades de Reabilitação de Ambulatório (ARA) e 185 em intervenção precoce. Dispõe ainda de um centro hípico onde é feita equitação para fins terapêuticos.

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