Carlos Dobreira, ativista ambiental, denuncia poluição em diversas freguesias de Amares, situação já comunicada à Direção-Geral da Saúde (DGS) e à Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT).
Há «vandalismo, imundície e falta de educação ambiental no concelho de Amares», escreve o mesmo, em comunicado ao jornal ‘O Amarense’.
Destaca, entre outras, os «cenários lamentáveis» nas «freguesias de Amares, Caldelas, Carrazedo, Dornelas, Bouro Santa Maria, Ferreiros, Figueiredo, Fiscal, Lago, São Vicente do Bico, Torre e Rendufe».
«Em Lago, de referir o vandalismo observado em contentor (virado ao contrário) localizado frente à Casa do Coentro. Já em Fiscal, há uma placa de informação do Município de Amares tombada por detrás de ecopontos localizados na Avenida de Santo António», descreve.
Carlos Dobreira aponta «erros crassos na separação de resíduos em contentores e ecopontos, assim como a deposição de óleos de automóveis, de mobiliário diverso, de resíduos verdes em contentores» e «deposição de equipamentos elétricos e eletrónicos, resíduos orgânicos, metais, artigos de decoração nas imediações de ecopontos».
«No concelho de Amares, urge promover uma campanha de educação ambiental porta à porta, a criação de ecocentros em freguesias, a colocação de informação sobre a separação correta de resíduos (em ecopontos e contentores) e implementar uma fiscalização mais atuante e visível», vinca, no comunicado.
O exposto já foi dado a conhecer à Direção-Geral da Saúde (DGS) e à Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), segundo o mesmo.
Avança, ainda, que a temática vai estar em destaque na próxima sessão da Assembleia Municipal de Amares.
