O Atlas, programa de mediação cultural do município de Braga, regressa com um novo olhar e com a missão de democratizar o acesso à cultura, independentemente de idade ou classe social, e que em 2024 envolveu 14 485 participantes.
A 3ª edição do Atlas, apresentada esta quarta-feira, programa que tem na inclusão e no diálogo intercultural os seus pilares, pretende, através de uma programação diversificada e acessível, a envolver as diferentes comunidades, bem como fortalecer laços entre pessoas e estruturas artísticas.
A programação, que decorre ao longo de todo o ano, divide-se em três eixos: Collabora (Programa de Projectos Colaborativos em Regime de Residência Artística), Programação Geral e Programação Anual.
De acordo com Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, este “é um projecto vencedor, reconhecido a diversos níveis e bastante inovador na forma diversificada como aborda a responsabilidade de levar a cultura até todos”.
“A presença da cultura em todo o território é fundamental e o Atlas tem esse resultado directo, funcionando como uma ferramenta de transformação social, capaz de aproximar pessoas e ideias. Este trabalho com todos e o cruzamento de experiências artísticas tem trazido resultados muito positivos e dado origem a projetos verdadeiramente diferenciadores”, disse.
Na edição anterior, relativa a 2024, o Atlas desenvolveu programas com 23 entidades artísticas, 14 parceiros institucionais, 57 escolas, 12 agrupamentos escolares, 23 centros sociais, de dia e lar de idosos e nove instituições de inclusão social.
O número total de participantes foi de 14 485. O programa recebeu ainda nesse ano o prémio do Plano Nacional das Artes, na categoria território e democracia cultural.
Para a comunidade, o Atlas é uma oportunidade para se tornarem agentes activos, participando nos projectos e iniciativas do programa e contribuindo com ideias e sugestões para tornar o ano de 2025 memorável para a cultura na cidade.
Para os artistas, oferece uma plataforma diversificada para apresentarem os seus trabalhos a um público amplo e diverso. Por fim, para as instituições, o programa procura colaborar com entidades públicas e privadas, escolas e outras organizações culturais, visando construir um programa mais robusto e abrangente que beneficie toda a comunidade de Braga.
