Os primeiros três meses de 2025 registam o rastreamento de 20.782 recém-nascidos no Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN). São, assim, mais 207 bebés do que no mesmo trimestre de 2024.
Este aumento mostra uma recuperação depois de vários anos em variação de valores. Na maioria, todos os distritos mantêm os números, exceto os aumentos Lisboa (+87), Porto (+46) e Setúbal (+72).
Assim, a capital continua a ser o local onde nasceram mais bebés, com 6.430 registos, seguida pelo Porto (3.567) e Setúbal (1.640). Os três são quase 55% do total nacional de recém-nascidos durante o primeiro trimestre de 2025.
Há, por outro lado, distritos onde se notam baixas, como em Leiria, que registou menos 38 bebés, e a Guarda, que registou menos 10.
O ‘teste do pezinho’ realiza-se entre o 3º e o 6º dia de vida de cada bebé, para detetar doenças metabólicas, genéticas ou endócrinas logo nos primeiros tempos de vida.
Estes dados não representam, assim, o total dos nascimentos de Portugal, mas apenas os bebés que são rastreados neste programa.
O PNRN é da responsabilidade do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, através da sua Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, do Departamento de Genética Humana.