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Avança segunda fase da reabilitação do molhe norte da embocadura do Rio Cávado

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A Sociedade Polis Litoral Norte está a executar a segunda fase da reabilitação do molhe norte da embocadura do Cávado, em Esposende. A intervenção corresponde a um investimento de um milhão e meio de euros, financiados a 75% pelo POSEUR (Programa Operacional para a Sustentabilidade e Uso Eficiente de Recursos), sendo os restantes 25% suportados pelo Capital Social Polis Litoral Norte. Os trabalhos tiveram já início e deverão estar concluídos num prazo de 5 meses.

A intervenção enquadra-se na estratégia definida para acautelar a sustentabilidade da restinga do Cávado, potenciando as condições de acesso às instalações portuárias existentes.

A embocadura do Cávado está fixada a Norte pelo molhe e delimitada a Sul pela restinga de Ofir, que separa o troço final do rio do mar e que constitui a protecção da frente urbana de Esposende contra as investidas do mar. A restinga de Ofir é uma formação frágil, pelo que, periodicamente, tem sofrido roturas do seu troço, só corrigidas por intervenções de alimentação artificial. Neste sentido, recentemente, procedeu-se a mais uma intervenção de manutenção e reforço do cordão dunar.

Integrada nesta acção, procedeu-se, numa primeira fase, em 2016, à reabilitação do troço final do molhe norte, numa extensão de 100 metros. Pretende-se agora completar a reabilitação do molhe paralelo à avenida marginal, na zona de enraizamento e no troço que garante a protecção da cidade de Esposende, o qual se apresenta muito degradado.

O troço a reabilitar desempenha três importantes funções, nomeadamente o encaminhamento das correntes do estuário do Cávado, a protecção da marginal da cidade em relação à agitação marítima e a contenção da zona inundável compreendida entre a obra e a marginal. Esta intervenção consiste, fundamentalmente, na reabilitação desta estrutura, mantendo o seu comprimento, tipo de estrutura e implantação.

Em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira, destaca a «importância desta intervenção, quer por motivos de segurança da cidade quer para segurança das embarcações» e sublinha que «este executivo sempre foi sensível às questões da classe piscatória, razão pela qual se empenhou na dragagem da doca de pesca e, agora, na intervenção de reabilitação da doca, cujo investimento global se cifra em cerca de um milhão e quatrocentos mil euros».

Esta obra inclui a instalação de um guincho na rampa-varadouro, beneficiação das plataformas flutuantes e das pontes de acesso pedonal, e colocação de uma plataforma flutuante para armazenamento exterior de aprestos de pesca. A obra inclui, ainda, melhorias na iluminação pública e a instalação de um posto de abastecimento de combustíveis às embarcações, entre outras intervenções.

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