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Braga “aposta forte” na prevenção de incêndios florestais com reforço de meios e operacionais

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O Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção de Braga dota o concelho de “uma forte estrutura” para a prevenção de incêndios florestais, agora que conta com o reforço de operacionais, de uma nova uma viatura de combate a fogos florestais e da nova Unidade Local de Protecção Civil da União de Freguesias de Este (São Pedro e São Mamede).

As novidades foram divulgadas, esta terça-feira, na apresentação do Dipositivo Municipal, em plena Falperra, numa iniciativa que contou com a presença dos vários agentes e entidades, assim como uma mostra de meios operacionais e de veículos.

Este dipositivo conta, para as acções de vigilância, com um efectivo de 34 operacionais e 14 viaturas. Já na primeira intervenção o número de operacionais sobe para 187, tendo à disposição 15 viaturas. Este dispositivo conta com mais 15 elementos e 3 viaturas das Unidades Locais de Protecção Civil com equipas operacionais, que actuam em reforço mediante disponibilidade.

Este ano, o dipositivo é reforçado com a Unidade Local de Protecção Civil da União de Freguesias de Este (São Pedro e São Mamede) e com uma nova uma viatura de combate a incêndios florestais – um UNIMOG -, que oferece um maior potencial de desempenho enquanto veículo de transporte das equipas, do material, das ferramentas e dos equipamentos, assim como no local, como veículo de combate a incêndios, de limpeza ou resgate.

“A segurança de pessoas e bens é um requisito fundamental para garantir a qualidade de vida de cada território. Em Braga levamos muito a sério a área da Protecção Civil e temos trabalhado para qualificar internamente esta estrutura, dotando-a de recursos humanos, de equipamentos e de infra-estruturas, ao mesmo tempo que temos reforçado a rede de parcerias com diversas entidades numa lógica de colaboração supramunicipal, que nos permite ter, no terreno, uma resposta cada vez mais cabal a todos os desafios”, afirmou Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, adiantando que o município tem investido mais de 1 milhão de euros por ano na Protecção Civil, “para aumentar os meios disponíveis numa área prioritária”.

O autarca lembrou que, para além desta resposta operacional e articulada para fazer face a ocorrências de incêndio florestal, existe uma dimensão que não pode ser negligenciada por parte da população.

“A segurança depende de todos e todos temos de dar o nosso contributo. Se não houver, por parte da população, práticas condizentes com os padrões de segurança, estamos a criar dificuldades a todos estes operacionais”, frisou, apelando à população “e a todos os que nos visitam que contribuam para a segurança e protecção de todos”.

MAIS INVESTIMENTO

Esta apresentação contou também com a presença de Altino Bessa, vereador responsável pela Protecção Civil, que lembrou o “trabalho extraordinário deste dispositivo no âmbito da prevenção, controlo, vigilância e de combate inicial a incêndios florestais, evitando, em muitos casos, que um incêndio tome grandes proporções”.

Altino Bessa fez ainda referência aos investimentos do município nesta área, nomeadamente “na beneficiação de 42km de caminhos florestais, num investimento de 65 mil euros, na redução do número de queimas de sobrantes através do projecto ‘Cuidar Braga’ e na execução de faixas de gestão de combustíveis”.

Este ano vai ser testado, nas zonas do Bom Jesus e do Sameiro, um projecto-piloto de detecção ultra-rápida de incêndios rurais. Esta tecnologia, explicou o vereador, permite detectar incêndios rurais logo nos primeiros minutos, permitindo o seu controlo e domínio atempadamente. O sistema emite um alerta mediante a detecção de fumo, medidos por uma rede de sensores estrategicamente colocados, que vai complementar a acção dos operacionais em todo este processo.

“Temos investido cada vez mais na área da Protecção Civil e temos trabalhado para que este dispositivo seja o mais eficaz, profissional e organizado possível. O ano passado tivemos a terceira menor área ardida dos últimos dez anos e este ano vamos ter um dispositivo capaz, preparado e ajustado para fazer face às ocorrências”, garantiu Altino Bessa.

O Dispositivo Municipal de Vigilância e 1.ª Intervenção é constituído por equipas da Divisão de Protecção Civil, Direcção Municipal de Obras e Serviços Municipais, Companhia de Bombeiros Sapadores, Bombeiros Voluntários, Sapadores Florestais, Policia Municipal, Unidades Locais de Protecção Civil de Pedralva, Sobreposta e de Este (São Pedro e São Mamede), PSP, Regimento de Cavalaria nº 6 e da GNR.

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