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Braga já tem novo Arquivo Municipal aberto e acessível a todos

Um arquivo de porta aberta, disponível e acessível a todos e para todos. Estes são os objectivos do novo Arquivo Municipal de Braga, instalado na antiga Escola Francisco Sanches. Inaugurado este sábado à tarde, o equipamento está pensado para responder ao novo paradigma de acesso à informação, a documentação de carácter patrimonial e administrativo e reforçar a capacidade de preservação do património bracarense.

Para tal, e após um investimento do município de cerca de dois milhões de euros, conta com 10 mil metros lineares de depósito, um laboratório de conservação e restauro, distribuído por um edifício de cerca 7.049 m².

Na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Braga destacou o enorme potencial do novo equipamento, que “será uma referência para a dinâmica cultural da cidade”. Com um investimento de cerca de 2 milhões de euros, Ricardo Rio, sublinha que o projecto está alinhado com a estratégia cultural da cidade para 2030 e terá um papel “muito relevante” este ano em que Braga é Capital Portuguesa da Cultura.

“Braga tinha uma necessidade premente de oferecer melhores condições de trabalho e de acolhimento a todos os que nos visitam para consultar o vasto e valioso acervo do Arquivo Municipal. Paralelamente, existia o propósito claro de revitalizar este edifício, conferindo-lhe um carácter distintivamente cultural. Foi com estas duas prioridades em mente que desenvolvemos este projecto único, que agora inaugura uma nova era para o Arquivo Municipal de Braga. Este espaço, além de cumprir as múltiplas missões na sua relação com a comunidade, promovendo o acesso transparente e rigoroso à informação, também se assume como um motor de novas dinâmicas que fortalecem o sentido de identidade colectiva”, explicou ou Ricardo Rio.

MEMÓRIA COLECTIVA

Este investimento incluiu a dotação de recursos humanos e de equipamentos que vão transformar o Arquivo Municipal de Braga num “espaço de referência nacional”. Olga Pereira, vereadora com o pelouro dos Equipamentos Municipais, sublinhou o significado histórico e cultural deste projecto, bem como o impacto da sua concretização para a cidade.

Lembrando a importância da salvaguarda e valorização da memória colectiva, a vereadora sublinhou o compromisso do município em oferecer um espaço moderno, funcional e acessível que responde às necessidades de preservação e consulta do vasto acervo documental de Braga.

“Este espaço garante melhores condições para acolher o vasto e valioso acervo histórico de Braga, e traduz uma visão estratégica de revitalização do património edificado e cultural. Com um investimento municipal de cerca de 2 milhões de euros, assegurámos a requalificação integral de um edifício com 7.049 m², dotando-o de instalações de excelência para a salvaguarda, tratamento e fruição da memória colectiva bracarense”, afirmou.

Adianta que o novo Arquivo Municipal reúne, pela primeira vez, o acervo histórico, urbanístico e fotográfico da cidade, bem como a colecção de bens culturais e a Revista Bracara Augusta, eliminando a dispersão documental por 10 edifícios distintos.

CAPACIDADE DE PRESERVAÇÃO

Como explicou a responsável, as novas instalações oferecem 10.000 metros lineares de depósito, um laboratório de conservação e restauro, e um modelo de gestão integrada que permitirá reforçar a capacidade de preservação e acessibilidade do nosso património.

Além disso, foi implementado o Plano Estratégico do Arquivo Municipal de Braga 2024-2027 e o projecto Bracara Digital, “iniciativas que consolidam a modernização e digitalização do nosso arquivo, abrindo-o à comunidade através de programas de mediação cultural e educativa”.

O equipamento possui as condições de conforto e acessibilidade para a identificação e consulta da documentação. O Arquivo desenvolve em si aquilo que é o circuito técnico do tratamento documental, que se inicia com o espaço de acolhimento dos documentos, uma sala de tratamento. Possui ainda um laboratório de conservação e restauro, que é dos poucos casos em Portugal.

Dividido em três sectores – Arquivo Histórico, Arquivo Fotográfico e Arquivo Urbanístico -, o Arquivo Municipal possui um depósito dividido por 18 espaços que respondem àquilo que são as condições exigidas actualmente para o bom acondicionamento e controle das condições ambientais desse mesmo depósito.

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