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Braga. «Sonho de construir o parque das Sete Fontes está mais perto», diz Ricardo Rio

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Vinte hectares de parque verde público, uma área florestal privada e uma zona urbana com praças, edificações e vias. Assim será o futuro Parque Eco Monumental das Sete Fontes cuja versão preliminar do Plano de Urbanização e respectivo projecto paisagístico foi apresentado este sábado, no Museu D. Diogo de Sousa. Faltam ainda concluir as negociações para a aquisição dos terrenos.

Para o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, “o sonho de construir o parque das Sete Fontes está mais perto da realidade”.

Não vamos construir um parque porque ele já existe. O nosso objectivo é torná-lo acessível e fruível pela população. Não vamos criar grandes construções, nem infra-estruturas relevantes. O que queremos é preservar aquela matriz única que as Sete Fontes têm do ponto de vista patrimonial e paisagístico”, sustentou o autarca.

Ricardo Rio adiantou que o município “está prestes a concluir a obtenção dos primeiros terrenos”, assegurando que irá prosseguir “o diálogo com os proprietários assim que o plano de urbanização esteja pronto a avançar para consulta pública”.

Iremos depois encetar um trabalho faseado para disponibilizar o parque à população e permitir que os bracarenses se apropriem do local”, referiu, salientando que as Sete Fontes serão “um espaço de futuro, que ligará a nossa história àquilo que queremos para o presente e para as gerações vindouras”.

O processo das Sete Fontes foi “longo e de muitas batalhas”, em que as juntas de freguesia de S. Victor, Gualtar e Adaúfe tiveram um papel fundamental, tal como os movimentos de cidadãos e as forças políticas que apontaram o projecto das Sete Fontes como “uma prioridade para o futuro do concelho”.

A verdade é que esta convergência de posições e o consenso alargado gerado na nossa sociedade foi muitas vezes acompanhado de muito cepticismo. Havia quem dissesse que este era um sonho impossível e que o parque eco monumental, mesmo devidamente classificado, nunca viria a ser um espaço ao dispor da comunidade”, frisou Rio.

O autarca lembrou os “passos cruciais” dados nos últimos seis anos no sentido de “transformar o sonho em realidade”. Primeiro com as alterações do ponto de vista urbanístico, com a suspensão do PDM e com a introdução de condicionantes na sua revisão. Depois com a “supressão da via que iria atravessar as Sete Fontes e delapidar irreversivelmente aquele património” e, ainda, com o “diálogo permanente com as instituições, proprietários e entidades que têm um papel relevante na concretização do projecto”.

MONUMENTO NACIONAL SALVAGUARDADO

Para o vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, todo o desenho proposto surge com “a preocupação de proteger um sistema naturalizado do lugar onde as referencias de intervenção já estão definidas pela história e pela natureza”.

O projecto procura assegurar a: conservação e valorização do monumento nacional; a salvaguarda da adução de água ao monumento e a gestão das águas pluviais, drenagem encaminhamento e retenção”, explicou.

O plano de urbanização, elaborado pelo urbanista Jorge Carvalho, assegura salvaguarda e valorização do sistema de abastecimento de águas à cidade do século XVIII, classificado como Monumento Nacional desde 2011.

O plano orienta toda a vertente urbana de enquadramento do parque, estabelecendo portas de entrada e uma frente edificatória que valoriza o Ecoparque, estimula a sua vivência e utilização.

Outro dos objectivos passa por estabelecer uma relação mais funcional entre as Sete Fontes e os núcleos envolventes, nomeadamente com a freguesia de Gualtar, com o hospital, Areal/Alegria, Areal de Baixo e Areal de Cima, qualificando a malha urbana envolvente e definindo uma frente de parque capaz de o dinamizar e qualificar.

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