Bruno Maia, cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda (BE) no distrito de Braga defende um programa de regularização extraordinário os migrantes para regularizar os atrasos.
Em conversa com imigrantes realizada pela candidatura no centro de Braga, Bruno Maia, considerando fundamental assegurar à imigração seu bem-estar, criticou os processos de regularização por serem “extraordinariamente lentos”.
Referindo que a extinção do SEF, a Agência para a Integração Migrações e Asilo herdou 300.000 processos de regularização de migrantes em atraso, o candidato bloquista recordou que a própria Agência estima que será necessário um ano e meio para resolver o atraso”.
“Este atraso implica situações intoleráveis para estas pessoas, nomeadamente, impedindo a reunificação familiar”, disse, adiantando que “por cada euro que a Segurança Social paga aos migrantes em apoios sociais, recebe sete euros em contribuições do seu trabalho”.
“Isso significa que estes migrantes vêm para Portugal para trabalhar e que há trabalho em Portugal para eles”, afirmou Bruno Maia.
O candidato do BE assegurou que a não regularização dos migrantes fomenta “as redes de tráfico humano e os agiotas que se servem do sofrimento e das vulnerabilidades destas populações para lucrar”.
“Só há uma forma de combater as redes de tráfico: regularizando os migrantes. Precisamos de um programa de regularização extraordinário para regularizar os atrasos”, conclui o candidato bloquista.