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Câmara de Amares vai mesmo colocar pórticos para impedir passagem de camiões em rua polémica junto à Bracicla

O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, assegurou esta quarta-feira que a autarquia vai mesmo avançar com a colocação de pórticos no polémico acesso à empresa Bracicla, “obrigando” os veículos pesados a utilizar a rua recentemente aberta pelo município.

Segundo o autarca, estas estruturas serão colocadas “nos próximos dias” na rua de Santo Aleixo/Travessa de Monte Rabadas, entre Figueiredo e Prozelo, o que impedirá os camiões da empresa de circularem por aí, conforme é pretensão dos moradores.

“Havia uma tentativa de acordo em cima da mesa, o processo esteve a ser trabalhado pelos advogados, mas hoje tivemos a informação que a empresa não aceita esse acordo. Por isso, vamos avançar com os pórticos”, disse Manuel Moreira.

O autarca lembrou que a Câmara “construiu um acesso alternativo à empresa”, que “infelizmente não está a ser usado”. “Esse novo acesso ficou abaixo da cota e terá de ser corrigido, o que implica gastar quase 40 mil euros. O que propusemos foi a Câmara ceder esse dinheiro e o empresário fazer a pavimentação”, afirmou.

Na reunião de Câmara desta quarta-feira, que foi o dia limite definido pelo executivo camarário para ter uma decisão, Manuel Moreira deu conta da falta de acordo e disse que a colocação de pórticos seria para avançar, uma posição que teve o aval dos restantes vereadores.

O socialista Pedro Costa disse que “não há outra situação possível” e lamentou que não tenha sido possível chegar a um acordo definitivo. “Houve um esforço muito grande do município e havia um acordo verbal, que infelizmente não passou disso. Lamento muito e dou por concluída a minha posição e o meu esforço deste processo. Não consigo compreender”, afirmou Pedro Costa.

Manuel Moreira garantiu que “a empresa não fica sem acesso e que pode continuar a trabalhar sem problemas”, mas que a Câmara “tinha de fazer alguma coisa” para “não continuar a martirizar os moradores, que muito têm sofrido com a passagem dos camiões”.

“É uma posição de força que tomamos para salvaguardar o direito dos moradores ao descanso”, vincou o edil.

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