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Câmara de Terras de Bouro aprova orçamento de 15,1 milhões de euros

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A Câmara de Terras de Bouro aprovou esta segunda-feira, com a abstenção dos dois vereadores da oposição, o Orçamento Municipal e as Grandes Opções do Plano para 2021, cujo montante global é de mais de 15,1 milhões de euros.

Em relação a 2020, o orçamento previsto aumenta 2,19%, passando de 14,8 para 15,1 milhões de euros, o que o presidente da Câmara, Manuel Tibo, explica sobretudo com a «enorme quantidade» de candidaturas a fundos comunitários.

«O primeiro orçamento que este executivo fez, relativo ao ano de 2018, era de 10 milhões de euros e agora apresentamos, para 2021, um de 15 milhões», sublinhou o autarca.

Segundo Manuel Tibo, tal deve-se a «uma quantidade enorme de candidaturas projectos aprovados por fundos comunitários, ao empréstimo feito pela Câmara Municipal, às transferências gerais do Orçamento do Estado e ainda a receita que o Município foi arrecadando ao longo destes anos».

«Esperemos que em 2021 a pandemia nos permita concretizar as muitas obras que temos em carteira», frisou o autarca, destacando a Ecovia do Homem, a ligação pedonal entre Vilar da Veiga e Rio Caldo, a requalificação do bairro da EDP em Valdosende, a criação de um centro literário dedicado a Ramalho Ortigão na Assureira e um centro de BTT em Chorense.

A autarquia pretende também erradicar a precariedade, pelo que em 2021 vai abrir cerca de duas dezenas de novas vagas nos seus quadros para acabar com o regime de trabalhadores a “recibos verdes” e apresentou uma candidatura ao programa “Mais Inclusão” destinado a pessoas com deficiência.

OPOSIÇÃO ABSTÉM-SE

Os documentos foram aprovados por maioria, com os votos favoráveis do executivo em permanência e a abstenção dos vereadores da oposição, Paulo Sousa (Terras de Bouro – O Nosso Partido) e Luís Teixeira (PS).

«É um documento que não apresenta nada de novo e que tem os mesmos projectos que já vêm de trás. O que se tem verificado nos últimos anos é que a previsão orçamental é uma coisa e a execução acaba por ser algo bem diferente, daí a nossa abstenção», explicou Paulo Sousa.

Para o vereador do movimento independente Terras de Bouro – O Nosso Partido, «a execução ronda sempre os 10 milhões de euros» e deverá ser isso que «vai voltar a acontecer», a não ser que a autarquia «recorra massivamente a empréstimos bancários».

O eleito do PS, Luís Teixeira, também optou pela abstenção, considerando que se trata de um «orçamento eleitoralista» e que «não é realizável, muito menos num ano de pandemia», além de ter um «elevado valor de empréstimos bancários que vão certamente condicionar o concelho no futuro».

«Há uma estratégia de projectos que passam de ano para ano e alguns deles são muito pouco ambiciosos, nomeadamente o caso das piscinas descobertas que se pretende construir em Moimenta em que o executivo poderia ir mais além», sublinhou.

O orçamento para 2021 será discutido e votado na próxima sessão da Assembleia Municipal, agendada para sexta-feira no auditório Prof. Dr. Emídio Ribeiro, na Vila do Gerês.

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