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CULTURA

CULTURA -
Câmara de Terras de Bouro e Governo projetam criação de biblioteca municipal

O concelho de Terras de Bouro poderá receber, a breve prazo, a criação de uma biblioteca municipal, intenção que já tinha sido anunciada pelo presidente da Câmara e que, esta sexta-feira, foi sublinhada pela ministra da Cultura.

Em causa deverá estar uma construção de raiz que permita juntar, no mesmo edifício, os serviços da biblioteca e também de arquivo municipal, conforme o autarca Manuel Tibo já tinha anunciado em entrevista ao jornal “O Amarense” publicada na edição de janeiro.

Esta sexta-feira, a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, participou numa reunião que juntou os autarcas dos seis municípios do Cávado, no edifício da Câmara de Terras de Bouro, que é um dos cinco concelhos do país que não possuem biblioteca municipal, juntamente com Aljezur, Vila Viçosa, Marvão e Calheta (São Jorge).

Após a reunião, em declarações aos jornalistas, a governante garantiu que é intenção do Governo trabalhar de forma articulada com as autarquias para “colmatar” essas falhas e poder abranger a totalidade dos 308 municípios do país, seja através de construção nova, seja através de reabilitação.

No caso de Terras de Bouro, segundo Dalila Rodrigues, “é muito provável que seja o único município [dos cinco em falta] que implicará uma construção de raiz”. “Portanto, temos que arranjar o financiamento adequado para cumprir esse objectivo”, vincou a ministra da Cultura.

Dalila Rodrigues adiantou que já contactou com os presidentes de Câmara dos cinco concelhos, tendo também visitado os respetivos territórios, e que na próxima semana fará um “ponto de situação” junto do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

COMPROMISSO COM A CULTURA

Também no final da reunião, o presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, o autarca de Braga, Ricardo Rio, salientou que há da parte dos seis municípios (Amares, Braga, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde) um “compromisso muito grande com a dinamização cultural enquanto instrumento de competitividade” dos territórios.

“Eu dizia há pouco, como tenho repetido muitas vezes, que muito do crescimento que o meu concelho [Braga] tem tido em termos populacionais e económicos tem muito a ver também com a oferta cultural que nós damos a quem opta por ali investir, trabalhar ou residir. E isso acontece também nos municípios vizinhos”, vincou.

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