Dezenas de utentes, funcionários e dirigentes da Associação Social de Figueiredo preencheram, esta segunda-feira, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Amares, tendo em conta a intenção de a autarquia cessar o contrato de comodato em vigor. O ponto acabou, contudo, por ser retirado da ordem de trabalhos.
Mas vamos por partes.
A agenda de trabalhos da reunião de Câmara desta segunda-feira incluía uma proposta de cessação de contrato de comodato entre o Município e a Associação Social de Figueiredo, com vista a estabelecer outro contrato, com a Câmara, a Associação e a Junta de Amares e Figueiredo.
Por não estarem de acordo, várias dezenas de pessoas ligadas à Associação compareceram na reunião.
Logo no início, contudo, o presidente da Câmara, Manuel Moreira, anunciou que o ponto fora retirado da ordem de trabalhos, por acordo de todos os membros de executivo e com o consentimento, dado via telefone, do presidente da Junta de Amares e Figueiredo, Paulo Brito.
«Vamos conversar entre todos», garantiu.
No final da reunião, o presidente da Associação Social de Figueiredo, Miguel Carvalho, agradeceu a decisão do executivo, deixando, no entanto, uma ressalva para o futuro.
«A proposta de encerrar o contrato deixou-nos muito tristes. Agradecemos que o ponto tenha sido retirado, esperando que não apareçam outras formas de nos “entalar” no futuro. Com certeza estamos disponíveis para conversar», apontou.